Religiosas, inspiradas por Maria

Rostos de ternura e esperança

Num mundo ferido pela dor, pela solidão e pelo abandono, há presenças silenciosas que brilham com uma luz especial. São quase 600.000 religiosas, espalhadas pelos quatro cantos do mundo. À semelhança de Maria, também estas mulheres consagradas carregam no coração o dom da compaixão activa e dedicam-se de alma e coração a servir os mais frágeis, os esquecidos, os que perderam tudo… até a esperança. São presença viva da ternura de Maria nas periferias do sofrimento humano. Como recorda o Papa Francisco, que consagrou todo o seu pontificado à Virgem Maria, “Mãe de ternura”, elas são “a ternura de Deus para os pobres”, expressão viva do amor que consola, ergue e salva. O seu coração profundamente mariano inspira-nos a reconhecer, nas religiosas, o prolongamento visível do amor maternal de Maria.

São milhares as religiosas em todo o mundo, verdadeiras guardiãs da esperança, que actuam com discrição e amor. Nos orfanatos, nos hospitais, nas prisões e nos bairros esquecidos e pobres, elas são frequentemente o único rosto visível da misericórdia para os que sofrem. “Bom dia, Irmã!” é o cumprimento alegre de milhares de crianças que, sem estas mulheres de fé, talvez nem estivessem vivas. Muitas foram abandonadas em bebés, outras sofrem de deficiência ou foram vítimas de maus-tratos. Muitas vezes, a mãe morreu durante o parto, outras vezes os pais têm SIDA ou lepra ou são toxicodependentes.

1 em cada 30 religiosas no mundo é apoiada pela Fundação AIS.

Algumas crianças viveram durante anos em lixeiras, cemitérios ou esgotos, ou foram resgatadas de redes criminosas de mendicidade. E são acolhidas por estas Irmãs, que não desistem de ninguém. Mas o seu trabalho vai além do cuidado infantil. As Irmãs acolhem jovens rejeitadas por engravidarem precocemente, muitas vezes vítimas de abuso sexual. Dão-lhes apoio, dignidade e, quando possível, ajudam-nas a reconciliar-se com a família. São ponte onde antes havia apenas rejeição.

Nas zonas mais esquecidas, entram em barracas miseráveis para lavar, alimentar e cuidar de idosos abandonados. Sentam-se ao seu lado, rezam, escutam, consolam. Ajudam doentes, acompanham moribundos, visitam reclusos, resgatam mulheres da prostituição e auxiliam toxicodependentes a saírem do vício. Sabem que todos podem ser salvos, e acendem essa esperança com um simples gesto, um sorriso, uma oração.

Apesar de tudo, o seu trabalho passa muitas vezes despercebido. Por exemplo, como refere D. Raymond Mupandasekwa, Bispo de Masvingo, no Zimbabué:

Muitas vezes, as pessoas só falam dos padres. Mas as religiosas têm, com frequência, a função mais pesada sem serem reconhecidas por isso.

Numa ocasião, uma irmã escreveu-lhe a agradecer o apoio que dera a uma jovem em cadeira de rodas, que conseguiu concluir os estudos com boas notas. Mas o próprio bispo reconheceu: “Na verdade, não fui eu, nem o padre, quem encontrou essa rapariga. Foi a Irmã.” Este é o rosto discreto, mas essencial, da Igreja no mundo. Elas não procuram reconhecimento, apenas servir. Seguem o exemplo de Maria, com o coração de mãe e a coragem de quem ama até ao fim. As Irmãs estão presentes junto dos que mais sofrem. São as mãos da ternura de Deus. Nós somos chamados a ajudá-las, a darmos condições para que realizem a sua missão.

Elas são o rosto e as mãos de Maria ano mundo de hoje.

Com humildade e dedicação, vivem o Evangelho com os pés no chão e o coração no Céu. São sinal concreto da Esperança que este Jubileu celebra. O mundo precisa destas mulheres. E elas precisam de nós.

Com a sua ajuda, a Fundação AIS apoia mais de 20.000 religiosas em todo o mundo.

Com 25€ é possível apoiar a subsistência de uma religiosa durante 1 mês.

A sua generosidade irá garantir-lhes o sustento, a formação e os meios para continuar esta missão de Amor e de Esperança.

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