LÍBANO

Seminaristas

Mario Freiha é apenas um dos 56 seminaristas do Seminário de Ghazir, mas sabe que tem um poder imenso. O poder transformador do amor. Numa altura em que o Líbano atravessa, talvez, a pior crise económica da sua história, quando o desespero já tomou conta da maior parte da sua população, é bom escutar jovens assim, que vivem apenas em função dos outros, dos mais fracos, dos mais necessitados. Jovens sem medo.

Mario sabe bem que os tempos mudaram. A crise económica é devastadora e está a reflectir-se também nas vocações, uma vez que os jovens estão a sair do país. Por este motivo, há cada vez menos jovens a seguir o sacerdócio e isso pode ter implicações sérias no futuro do país. É preciso apoiar a formação dos seminaristas.

Ajude os seminaristas do Líbano
a seguir a sua vocação

Quando Mario Freiha dedilha as contas do rosário parece que tudo à sua volta fica mais calmo. É como se a tempestade amainasse sempre que fecha os olhos em oração. Mario é seminarista. Ele sabe que os tempos são muito difíceis, que tudo parece estar a desmoronar-se por ali, pelo Líbano.

A crise económica tem sido devastadora para as famílias, empresas e o próprio Estado. Nada parece escapar. A situação é preocupante.

A libra libanesa desvalorizou mais de 90% em relação ao dólar norte-americano nos últimos anos, tornando incomportáveis os preços da electricidade, da água e do gás para as famílias e empresas. A maioria da população libanesa vive em situação de extrema pobreza, uma realidade que se traduz, em muitos casos, já em fome.

Esta situação agravou-se ainda mais com a pandemia e a explosão devastadora que ocorreu no porto de Beirute em Agosto de 2020, e que atingiu profundamente alguns bairros adjacentes onde se concentrava uma grande parte da comunidade cristã.

Quase todos os Libaneses estão a lutar para manter as necessidades básicas. Alimentação, saúde, água. E todos os jovens estão a deixar o Líbano em busca de educação e de trabalho. Até as vocações diminuem e estão reduzidas ao mínimo todos os anos por causa da crise económica. Costumávamos ter cerca de 120 seminaristas. Agora, entram apenas 15 seminaristas por ano.”

São palavras duras, mas que reflectem a realidade nua e crua que se está a viver neste país do Médio Oriente. O Líbano está a atravessar uma crise de tal forma profunda que não se antevê sequer uma solução. Por isso, é cada vez maior o número dos que emigram, dos que fazem as malas e partem.

Mas Mario Freiha e os restantes seminaristas querem permanecer junto do seu povo!

Servir as pessoas

Para Mario Freiha, porém, estes tempos difíceis estão a revelar-se uma oportunidade muito concreta para a sua própria formação como seminarista. A vocação do sacerdócio não escolhe lugar nem tempo. Acontece apenas e manifesta-se na doação aos outros.

É isso que Mario faz. É isso que ele acha que tem de ser feito. “Seja qual for a situação, nós, enquanto seminaristas, consideramos como nossa a missão de servir as pessoas, de ouvir todos os problemas e dificuldades que as pessoas têm. Por isso, a solução para esta crise no Líbano é amar.” Servir, ouvir, ajudar e amar todos os dias.

Numa altura em que tudo parece estar a ruir, o futuro deste país também passa pela solidariedade, pela entrega aos outros, pela generosidade.

E os Cristãos têm aqui um papel chave, pois podem ser, como nos explica Mario Freiha, a luz no mundo. Neste caso, a luz que ilumina as trevas em que o Líbano está mergulhado.

Trabalhamos com as pessoas para que não tenham medo, para as ajudar a ultrapassar a situação. Para as apoiar mental e espiritualmente. Por isso, os Cristãos no Líbano têm de ser luz. Mesmo que haja apenas uma pessoa que tenha fé, ultrapassaremos todos os obstáculos. É muito importante que os Cristãos permaneçam aqui. Obrigado pelo vosso apoio.”

Por favor, apoie hoje mesmo um seminarista.
Eles dependem unicamente de nós!

O seu donativo será aplicado directamente na sua formação e subsistência.

Ele não se esquecerá de si quando rezar.

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