REDWEEK: Durante uma semana, a Fundação AIS quer “combater a indiferença” sobre a questão da liberdade religiosa

Nos próximos dias, de 17 até 26 de Novembro, não estranhe se vir alguns edifícios públicos, igrejas ou monumentos, por exemplo, iluminados de vermelho. É apenas um alerta para o facto de, no mundo, nos nossos dias, em demasiados países, não haver liberdade religiosa. O objectivo é combater a indiferença perante uma situação dramática que afecta milhões de pessoas.

Se durante os próximos dias se deparar com monumentos, igrejas, até simples capelas, iluminadas de vermelho, não estranhe. Não é o anúncio a nenhuma marca, nem é uma experiência exótica de iluminação das nossas cidades. É sinal de que já começou a “Red Week”, a “Semana Vermelha”, uma iniciativa internacional da Fundação AIS em que se pretende chamar a atenção das pessoas em todo o mundo para a questão, tantas vezes ignorada, da perseguição aos Cristãos.

O objectivo é, como explica a directora da Fundação AIS em Portugal, “combater a indiferença da sociedade face a este tipo de questões, face a este tipo de realidade”. De 17 até 26 de Novembro, em muitas paróquias do nosso país vão realizar-se momentos de oração e em algumas dioceses será divulgado o mais recente relatório da AIS sobre este tema e que foi apresentado oficialmente em Junho na Assembleia da República. 

Este relatório demonstra, sem margem para dúvidas, que a liberdade religiosa é fortemente restringida em 61 dos 196 países do mundo e isso significa uma ameaça directa para 4,9 mil milhões de pessoas. Os Cristãos são, de entre todas as comunidades religiosas, a mais perseguida”

“Não podemos estar alheados desta realidade. Essa é também a nossa missão”, acrescenta a responsável. Falar disto, denunciar isto, é um dos propósitos desta “Semana Vermelha” que a Fundação AIS organiza a nível global.

INICIATIVA GLOBAL

Além de Portugal, a “Red Week” vai acontecer em mais de uma dezena de países, calculando-se que poderá mobilizar mais de 10 mil pessoas nas várias iniciativas que estão já programadas. Austrália, Brasil, Eslováquia, Alemanha, Reino Unido, Países Baixos, França, Canadá, México ou Colômbia são alguns dos outros países que terão igrejas iluminadas de vermelho – a cor do sangue dos mártires – assinalando assim de forma pública a necessidade de se olhar com atenção e preocupação para a questão da liberdade religiosa.

Tal como em Portugal, em muitos destes países vão ocorrer também iniciativas promovidas pela Fundação AIS para a sensibilização das populações para esta temática.

Em Melbourne, na Austrália, por exemplo, a Catedral de São Patrício vai acolher a realização de um evento – a Noite das Testemunhas – que contará com a presença do Patriarca da Igreja Greco-Católica Melquita, D. Joseph Absi, que falará sobre a situação dos Cristãos na Síria e no Médio Oriente em geral.

Na Áustria, além das igrejas, diversos edifícios públicos irão ser iluminados de vermelho, incluindo o Parlamento, cujo presidente vai associar-se também a esta iniciativa da fundação pontifícia.

Na Alemanha, o Bispo de Alepo, da Síria, e o Arcebispo de Lahore, do Paquistão, irão falar sobre as dificuldades que as comunidades cristãs enfrentam nos respectivos países, e no Reino Unido, a delegação local da Fundação AIS vai avançar mesmo com uma campanha de oração do Rosário por África.

No conjunto, serão centenas de edifícios, igrejas, capelas, catedrais, monumentos e até castelos, que serão iluminados de vermelho. Mas de todos eles, há dois monumentos que sobressaem. São o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, e o Cristo-Rei, em Almada, na Diocese de Setúbal. Ambos são o símbolo maior desta iniciativa global da Fundação AIS, um alerta para que o mundo tome consciência do que significa a liberdade religiosa. Ou a falta dela…

Paulo Aido | Departamento de Informação da Fundação AIS | info@fundacao-ais.pt

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Relatório da Liberdade Religiosa

No período em análise não se registaram casos significativos de discriminação por motivos religiosos nem abusos da liberdade religiosa que pudessem ser imputáveis ao Estado ou a outras entidades governamentais. Além disso, certos fenómenos nas sociedades ocidentais chegaram a Portugal, nomeadamente a progressiva marginalização da religião na vida pública e a legalização de certas práticas, como a eutanásia, que são contrárias aos princípios de várias religiões.

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