Rezar ininterruptamente o Terço pela Paz durante o mês de Maio é o desafio que a Fundação AIS volta a fazer aos portugueses. O objectivo é só um: pedir, rezando, o fim de todas as guerras, de toda a violência na Ucrânia, Sudão, Terra Santa, em Mianmar, em todos os países e regiões em sofrimento também por causa do terrorismo. Em Maio, mês de Maria, e inspirados no saudoso querido Papa Francisco, todos estão convocados para esta poderosa missão de serem artesãos da paz rezando o Terço.
O Papa Francisco, que nos deixou na manhã de 21 de Maio, alertou vezes sem conta ao longo dos últimos anos para o facto de que o mundo está a viver já uma Terceira Guerra Mundial, embora “em pedaços”.
Os sinais são, de facto, inquietantes. À guerra na Ucrânia, em pleno coração da Europa, soma-se a guerra no Sudão, a violência em Gaza, na Terra Santa, em Mianmar, no leste da República Democrática do Congo e a brutalidade do terrorismo que todos os dias ceifa vidas especialmente em África, no Burquina Fasso, na Nigéria, ou por exemplo em Cabo Delgado, no norte de Moçambique.
“Face a esta realidade, face ao número alarmante de guerras e conflitos armados no mundo, impõe-se fazer alguma coisa. Não podemos ficar indiferentes a tudo isto”, explica Catarina Martins de Bettencourt. “E como nós, na Fundação AIS, acreditamos profundamente no poder da oração, voltamos a convocar os portugueses para se juntarem a nós para rezar sem parar o Terço durante todo o mês de Maio”, acrescenta a directora do secretariado nacional da fundação pontifícia. “Não podemos nunca resignar-nos perante um mundo com milhões de pessoas em sofrimento em tantos países como se isso fosse uma inevitabilidade. Por isso, rezar pela paz é cada vez mais necessário”, diz ainda Catarina Bettencourt.
AGRADECER A NOSSA SENHORA A MISSÃO DA AIS
“A oração do Terço pela Paz neste mês de Maio é de facto muito especial”, sublinha a responsável pelo secretariado português da Ajuda à Igreja que Sofre. “É o mês de Maria, é o mês em que Nossa Senhora começou a aparecer aos pastorinhos, pedindo-lhes concretamente para rezarem pelo fim da guerra, e é, por tudo isso, o mês em que queremos estar todos unidos numa mesma prece pela paz no mundo. E como a Fundação AIS assinala em 2025 trinta anos de presença em Portugal, queremos que esta oração seja também uma forma de agradecermos a Nossa Senhora pela nossa missão, pelo nosso trabalho de todos os dias em favor dos cristãos perseguidos, em favor da Igreja que sofre no mundo”, afirma Catarina Bettencourt.
No ano passado, houve mais de 500 inscrições no site da Fundação AIS para a oração ininterrupta do Terço, o que significa na prática que se registou um número muito superior de adesões pois constata-se sempre, de ano para ano, que a maior parte das pessoas tem aderido a esta iniciativa de forma espontânea sem inscreverem o seu nome.
Mas até religiosas de Espanha já aderiram a esta jornada ininterrupta do Terço pela Paz que começa amanhã e que se vai prolongar durante todo o mês de Maio.
GRANDE ADESÃO POR PARTE DOS PORTUGUESES
E tem sido assim desde a pandemia do coronavírus. A Fundação AIS tem lançado, ao longo dos últimos cinco anos, repetidamente, este desafio aos portugueses, recebendo sempre uma enorme adesão não só por parte dos benfeitores da instituição, mas também de escolas, paróquias, grupos de catequese, movimentos e congregações religiosas.
Para se garantir que haverá sempre alguém a rezar o Terço a qualquer hora do dia ou da noite durante todo o mês de Maio, solicita-se uma inscrição na página da Fundação AIS, em que cada pessoa ou grupo escolherá o período de trinta minutos em que assume o seu compromisso de oração.
Rezar pela paz no mundo com a Fundação AIS “é também uma forma de mostrarmos o nosso afecto e reconhecimento pelo Papa Francisco que tantas vezes nos incentivou a fazê-lo colocando os destinos da humanidade nas mãos da Mãe de Deus”, diz, a concluir, a directora do secretariado português da Fundação AIS, instituição que assinala no decorrer de 2025 trinta anos de presença no nosso país.
Paulo Aido | Departamento de Informação da Fundação AIS | info@fundacao-ais.pt