Mais de duas mil assinaturas e o apoio de pelo menos 15 deputados é o resultado, até ao momento, da petição lançada em Outubro pelo secretariado britânico da Fundação AIS em favor dos cristãos da Nigéria, vítimas de ataques terroristas e da violência de grupos armados.
A petição, que tem o apoio de figuras de relevo da vida pública do Reino Unido como Lord Alton, de Liverpool, ou a Baronesa Caroline Cox [na foto com John Pontifex, do secretariado britânico da AIS], procura que o governo de Londres se envolva na defesa dos cristãos da Nigéria por se tratar de uma questão premente de direitos humanos.
A quem pretender assinar a petição é explicado que se pretende com esta iniciativa que o governo do Reino Unido exija “a detenção e a prisão de terroristas”, bem como a compensação “pela destruição de propriedades e meios de subsistência”. O documento lembra que a perseguição religiosa à comunidade cristã não ocorre apenas na Nigéria mas é um problema global que afecta cada vez mais pessoas.
Apesar da violência, ainda “há esperança”, é dito no documento que é proposto para assinatura da petição. Uma esperança que radica no envolvimento dos cidadãos em favor destas comunidades mais atingidas pela violência e preconceito religioso e não permitindo que esta questão possa ser ignorada. “Nós podemos quebrar o silêncio sobre a perseguição religiosa”, pode ler-se também no texto da petição.