PORTUGAL: Fundação AIS vai apoiar acampamentos de Verão para milhares de crianças em países em crise

PORTUGAL: Fundação AIS vai apoiar acampamentos de Verão para milhares de crianças em países em crise

Este Verão vão realizar-se, com o apoio da Fundação AIS, cerca de 400 acampamentos para milhares de crianças e jovens em 13 países. Só na Síria, mais de 45 mil rapazes e raparigas vão participar nesta iniciativa que inclui, ainda, a realização de encontros de catequese e cursos destinados aos mais novos.

Síria, Líbano, Egipto, Ucrânia e Arménia. Milhares de jovens oriundos destes países vão estar no centro da atenção da Fundação AIS neste Verão com a realização de cerca de quatro centenas de acampamentos. Aproximadamente metade vão decorrer na Síria, um país de especial preocupação dada a situação dramática em que se encontra, depois de uma década de guerra e com a economia dilacerada também por causa das sanções económicas impostas pelos Estados Unidos e União Europeia ao regime de Damasco.

Só na Síria, estão já inscritos 45.574 jovens para esta iniciativa internacional da Fundação AIS. Ao todo, os jovens da Síria vão participar em 273 campos de férias que se vão prolongar até Setembro. Todos eles são cristãos oriundos de diferentes igrejas das dioceses de Homs, Aleppo, Lattakia, Tartous, Jazeera, Hama e Damasco, entre outras. Através destes projectos, as igrejas locais esperam fortalecer o espírito, o corpo e a alma dos participantes, especialmente daqueles que sofreram mais durante os anos de violência e guerra. Além disto, este ano a Fundação AIS disponibilizou também fundos adicionais para os campos de férias em regiões onde as crianças foram afectadas pelo recente terramoto, no início de Fevereiro.

O segundo país mais envolvido nesta iniciativa de férias de Verão é o Líbano. Também aqui o apoio da fundação pontifícia tem vindo a crescer ao longo dos últimos três anos, especialmente desde a explosão terrível que devastou o porto de Beirute e alguns dos bairros desta cidade em Agosto de 2020. No Líbano, serão realizados 106 campos de férias para quase 19 mil crianças e jovens.

Sentinelas de paz

Estas iniciativas decorrem também de um apelo do Santo Padre para que a Igreja esteja atenta e apoie os mais novos, pois eles são a esperança num tempo melhor. “Durante a última reunião da Reunião das Agências de Ajuda às Igrejas Orientais (ROACO), o Santo Padre agradeceu-nos por apoiarmos os jovens das Igrejas Orientais. Encorajou-nos a escutar os sonhos que eles trazem no coração, dizendo que os jovens querem ser protagonistas do bem comum, que deve ser a ‘bússola’ da ação social”, sublinhou Marco Mencaglia, director de projectos da Ajuda à Igreja que Sofre Internacional.

“O Papa pediu aos jovens que fossem sentinelas da paz, profetas que sonham e anunciam um mundo diferente e não mais dividido. Na Fundação AIS, aumentámos consideravelmente o nosso compromisso para com os jovens destes países. Queremos ser uma parte activa deste futuro”, acrescentou ainda Mencaglia. Muitos destes projectos e iniciativas são já uma tradição para a Fundação AIS. É o caso dos campos para cristãos na Terra Santa, incluindo a Jordânia, Palestina e Israel. Este ano, a Fundação AIS apoiará também quatro iniciativas no Egipto: três organizadas pelo Patriarcado Católico Copta, incluindo uma para órfãos e jovens com necessidades especiais e respectivos pais, e outra para crianças e jovens sudaneses e egípcios, organizada pelo Centro para Jovens e Refugiados, dirigido pelos Salesianos.

Estes cursos de Verão são também importantes para muitas crianças e jovens fora do Médio Oriente, em países como a Ucrânia, Cazaquistão, Cuba, Lituânia ou Arménia, onde a Ajuda à Igreja que Sofre financia também diversas iniciativas.

No caso concreto da Ucrânia, um país no coração da Europa que vive o maior conflito militar desde a II Guerra Mundial, houve um apoio especial por parte da Fundação AIS. Este ano, haverá cinco campos, para uma iniciativa chamada “Férias com Deus”, e que inclui também jovens refugiados ucranianos que se encontram na Hungria e na Estónia.

PA | Departamento de Informação da Fundação AIS | info@fundacao-ais.pt

Relatório da Liberdade Religiosa

No período em análise não se registaram casos significativos de discriminação por motivos religiosos nem abusos da liberdade religiosa que pudessem ser imputáveis ao Estado ou a outras entidades governamentais. Além disso, certos fenómenos nas sociedades ocidentais chegaram a Portugal, nomeadamente a progressiva marginalização da religião na vida pública e a legalização de certas práticas, como a eutanásia, que são contrárias aos princípios de várias religiões.

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