Um antigo acólito na Paróquia de São Martinho de Porres, no Peru, conheceu pessoalmente D. Robert Prevost e recorda a forte impressão que lhe causou o Bispo de Chiclayo. “Era uma pessoa muito alegre, muito próxima, sempre disposta a conversar”, diz Santiago que, actualmente, é também voluntário da Fundação AIS. “Tratava-nos de igual para igual, como um pastor no meio do seu rebanho.”
“Tive a graça de conhecer pessoalmente o homem que hoje é o Papa Leão XIV”, diz Santiago, que hoje é voluntário da Fundação AIS no Peru, e recorda o tempo em que o Bispo Robert Prevost tinha a responsabilidade da diocese de Chiclayo e ele era um dos acólicos da paróquia de São Martinho de Porres.
Foi há cinco anos que Santiago começou a acolitar na Missa e, graças a isso, acabou por conhecer o actual Papa Leão XIV. “Servíamos no altar, fazíamos as leituras, segurávamos a batina do bispo, o báculo e o Missal. Várias vezes me pediram para acolitar nas Missas do Bispo Robert Prevost, quando ele estava na nossa diocese”, diz, num depoimento gravado. São apenas cerca de dois minutos, mas é tempo suficiente para sublinhar algumas das características da personalidade do actual Papa, em que destaca a proximidade no relacionamento com todas as pessoas.
“Lembro-me dele como uma pessoa muito alegre, muito próxima, sempre disposta a conversar… Tinha uma maneira de se relacionar com toda a gente, desde os mais pequenos aos mais velhos”, diz Santiago que recorda um episódio especial que diz muito também sobre o sentido de humor do Santo Padre. “Um dia, cheguei com uma camisola dos New York Knicks, da NBA, e ele aproximou-se de mim e provocou-me, dizendo: ‘Não torças por eles. Torce pelos Chicago Bulls. São melhores!’ Foi muito divertido. Ele tinha um carisma que nos fazia sentir parte de algo maior.”
“TRATAVA-NOS DE IGUAL PARA IGUAL”
Foram, ao todo, pelo menos seis momentos em que Santiago esteve próximo do Bispo Prevost, inclusivamente quando o Papa Francisco visitou o Peru. Além da afabilidade, da simpatia e da proximidade, as homilias do então Bispo de Chiclayo deixaram também marcas.
“As suas homilias tocavam-me sempre. Eram empáticas, dinâmicas, e a mensagem era ao mesmo tempo clara e muito próxima, que era uma forma de nos fazer reflectir”, diz Santiago. “Também organizava retiros para todos os acólitos da diocese, durante os quais nos tratava de igual para igual, como um pastor no meio do seu rebanho. Só de pensar que este bispo que andou entre nós, que celebrou a Missa na nossa paróquia e brincou connosco, é agora o Papa Leão XIV… É algo que me enche de orgulho, de fé e de esperança”, acrescenta.
Santiago não é apenas acólito. Actualmente, é também voluntário da Fundação AIS no Peru e diz-se “mais empenhado do que nunca” na militância na vida da Igreja. “Fazer parte desta missão é uma grande alegria. Poder falar do trabalho da AIS em tantas regiões do Peru e do mundo, ajudando seminaristas, religiosos, missionários e comunidades que sofrem por causa da sua fé, deu-me a oportunidade de viver a minha vocação”, explica.
“No meu trabalho, divulgo a mensagem da Igreja que sofre, toco corações e ligo-me a mais pessoas por esta grande causa. E faço tudo isto com o mesmo empenho e zelo como quando acolitava o Bispo Robert Prevost”, diz, acrescentando: “Como católico peruano, como acólito e como membro da Fundação AIS, agradeço a Deus por esta graça. O Peru está de joelhos e o mundo está a rezar! Viva o Papa Leão XIV! Viva a Igreja!”.
Paulo Aido | Departamento de Informação da Fundação AIS | info@fundacao-ais.pt