NIGÉRIA: Apoio para a formação sacerdotal de 76 jovens religiosos africanos

Dois deles desejam partilhar a história da sua vocação: Já em criança, o Irmão João Paulo ajudava sempre os pobres e defendia aqueles que não têm voz nem se podem defender. Decidiu tornar-se advogado. No entanto, à medida que o tempo passava, crescia nele o desejo de se tornar sacerdote. Explica ele: “O padre é tão importante para levar as pessoas a Cristo e Cristo às pessoas. É um pai espiritual para milhares de fiéis. Os padres são testemunhas vivas de Cristo e eu acredito que o sacerdócio me dará a oportunidade de me dedicar totalmente ao serviço de Deus e do meu povo. No seminário, quero continuar a dar o melhor de mim próprio porque me estou a preparar para servir Cristo e a Sua Igreja. Quero ser um padre santo, que conduza o rebanho de Cristo e o apascente de acordo com a Vontade de Deus e os ensinamentos da Igreja.”

O Irmão João Bosco, em criança, costumava brincar aos padres, e fingia distribuir a comunhão, entregando solenemente biscoitos pelos seus irmãos, irmãs, amigos e vizinhos. Com o tempo, o desejo tornou-se mais profundo e amadureceu. Por fim, contactou a congregação dos Filhos de Maria Mãe de Misericórdia. Recorda ele: “O carisma especial de testemunhar a Misericórdia de Deus foi um factor muito importante a influenciar a minha decisão. Viver como testemunha de Cristo e da Sua Misericórdia representa para mim a melhor maneira de viver o estilo de vida que sempre desejei. O seu espírito e a prática da vida comunitária inspiraram-me ainda mais e as suas actividades missionárias com o desejo de evangelizar todos os cantos da terra, impressionaram-me imenso. Era exactamente assim que eu sempre tinha imaginado a minha vida de sacerdote.” E, durante o tempo no seminário, o seu zelo tornou-se ainda maior.