O Arcebispo Maior da Igreja Greco-Católica Ucraniana enviou uma mensagem vídeo de agradecimento pela solidariedade dos benfeitores da Fundação AIS, desejando-lhes festas felizes e sublinhando as enormes dificuldades que a guerra está a causar a toda a população.
D. Sviatoslav Shevchuk fala num Inverno que está a transformar-se num desafio para as populações nesta época tão especial do ano. “No meio do frio, sem electricidade nem aquecimento, mas com Deus.”
É assim que o prelado descreve a Ucrânia que se prepara para celebrar o Natal mais incerto das últimas décadas. Um tempo difícil que torna ainda mais especial toda a ajuda que tem vindo a ser dada ao país.
“Que a presença de Deus seja a nossa esperança, seja a nossa fé e seja a fonte da nossa vida nas actuais circunstâncias de guerra na Ucrânia. Obrigado por partilharem connosco e por estarem connosco com os vossos presentes e donativos, especialmente através da Fundação AIS”, disse D. Shevchuk.
Também o Arcebispo de Lviv, D. Mieczyslaw Mokrzycki, enviou uma mensagem de gratidão à Fundação AIS pela corrente de solidariedade que a instituição tem feito chegar à Ucrânia “neste período difícil de guerra”.
Diz o prelado que as ruas estão já todas cobertas de neve, que “as temperaturas são baixas” e que toda a ajuda é, por isso, necessária. “Gostaríamos de vos pedir que se lembrassem de nós nas vossas orações e também apelamos à vossa solidariedade, porque necessitamos de muitos recursos para poder ajudar os nossos pobres para que não fiquem sem aquecimento, e sem água e pão”, disse o prelado.
Já o Núncio Apostólico, Arcebispo Visvaldas Kulbokas, numa outra mensagem também enviada para a Fundação AIS Internacional, havia já alertado para as dificuldades extremas que os ucranianos estão a enfrentar nesta altura do ano, por causa da destruição das infraestruturas de energia em consequência dos ataques cerrados de mísseis e drones lançados pelo exército russo.
“Não sabemos como vamos viver o Natal, como vamos sobreviver ao Natal”, afirmou o Arcebispo Kulbokas, acrescentando que este é “um período difícil” que só consegue ser superado graças à ajuda e caridade que tem chegado ao povo ucraniano, nomeadamente através dos benfeitores da Ajuda à Igreja que Sofre.