SÍRIA: Violência jihadista regressa à região de Alepo e a Fndação AIS pede orações pela paz

Na sequência de um apelo comovente de um missionário e parceiro de projectos da Fundação AIS em Alepo, que denuncia uma escalada de violência e medo na região, a Fundação AIS apela a todas as pessoas de fé para que se unam em oração pela segurança e paz nesta zona da Síria tão devastada pela guerra.

Numa mensagem de voz partilhada com a Fundação AIS, o Padre Hugo Alaniz, IVE, missionário argentino, descreveu a terrível situação que se vive actualmente nos arredores da cidade de Alepo, onde grupos extremistas lançaram de surpresa uma ofensiva armada. Várias aldeias foram tomadas e rotas vitais, incluindo a estrada entre Alepo e Damasco, foram cortadas. “A situação é muito tensa; eles estão a menos de 10 km de distância. Os confrontos são intensos e há muitos mortos e feridos. Os hospitais estão sobrecarregados e o medo é generalizado”, relatou.

A população da Síria, que suportou mais de 10 anos de guerra devastadora, enfrenta agora uma nova insegurança. O missionário sublinhou o imenso medo que afecta a população local à medida que a violência se aproxima das suas comunidades, enquanto se ouvem explosões ao fundo. “Há muito medo, muito medo”, sublinhou, reflectindo a profunda ansiedade sentida por muitos na região.

No entanto, o Padre Hugo destacou a profunda fé e esperança da população local na acção de Deus.

O povo daqui tem muita confiança na intercessão de Deus e no poder da oração. Pedimos orações por esta situação. Esperamos que passe depressa e não cause mais danos.

Apesar dos desafios, as comunidades religiosas locais continuam a prestar apoio aos fiéis e aos jovens residentes que estão a seu cuidado, mesmo quando o conflito ameaça a sua segurança.

“REZEMOS PELA PAZ…”

Em resposta a este apelo urgente, a Fundação AIS convida todos os benfeitores e pessoas de boa vontade a juntarem-se em oração por Alepo e pelas comunidades vizinhas. “Rezemos pela paz, pela protecção dos vulneráveis e pelo fim rápido da violência que tem trazido tanto sofrimento a uma nação já devastada por mais de uma década de conflito”, disse Regina Lynch, Presidente executiva da Fundação AIS Internacional.

Também a Irmã Maria Lúcia Ferreira, que está a viver num mosteiro em Qara, relatou estes incidentes numa breve mensagem de texto enviada nesta madrugada para a Fundação AIS em Lisboa. Segundo a religiosa, que é mais conhecida como irmã Myri, a situação agravou-se significativamente. “Tem havido bombardeamentos às vezes, durante estes últimos tempos, mas não assim”, relatou enfatizando a gravidade dos acontecimentos. Na mensagem, a irmã portuguesa fala já em dezenas de vítimas e deixa uma interrogação lembrando o cessar-fogo em vigor no Líbano, que tanta esperança trouxe para as populações. “O tempo vai dizer se a guerra passou para este lado da fronteira…”

Maria Lozano e Paulo Aido

Departamento de Informação da Fundação AIS | info@fundacao-ais.pt

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