Cerca de centena e meia de benfeitores e amigos da Fundação AIS reuniram-se em Fátima para um encontro de confraternização que ficou marcado pela renovação da consagração da Obra a Nossa Senhora, repetindo-se as palavras proferidas em Setembro de 1967 no Altar do Mundo…
Foi uma verdadeira reunião de família. Cerca de uma centena e meia de benfeitores e amigos da Fundação AIS reuniram-se ontem em Fátima, na Domus Carmeli, num encontro de confraternização com a equipa do secretariado nacional da instituição que ficou marcado pela renovação da consagração da Obra a Nossa Senhora.
No final da missa celebrada pelo assistente eclesiástico nacional da Fundação AIS, repetiram-se as palavras proferidas no “Altar do Mundo” em Setembro de 1967 pelo Padre Werenfried van Straaten, o fundador da AIS.
Durante a homilia, o padre Jacinto Farias sublinhou o essencial da obra e da missão da Ajuda à Igreja que Sofre.
A obra principal é dar testemunho da fé. É isso que os mártires e os benfeitores da Fundação AIS são chamados a fazer. Os mártires e os perseguidos dão-nos esse exemplo”
Padre Jacinto Farias
O sacerdote disse ainda que “os católicos em Portugal e no mundo devem descobrir o que é fazer a vontade de Deus pois circula nas nossas veias o sangue de Cristo”. “Fazer a Obra de Deus é usar todos os instrumentos para fazer o bem. Este é o cerne da Fundação AIS. Se fosse apenas dar dinheiro a AIS não se distinguia de uma simples ONG [organização não-governamental]. Nós queremos usar o dinheiro para fazer o bem, para fazer a Obra de Deus”, finalizou.
APOIO ÀS CRIANÇAS LIBANESAS
Além da celebração da missa, houve um almoço de convívio e um tempo de partilha sobre o trabalho realizado pela Ajuda à Igreja que Sofre, com uma conversa informal com a directora do secretariado nacional da Fundação AIS.
Catarina Martins de Bettencourt falou um pouco de si, do seu percurso na instituição, e lembrou uma das viagens de trabalho que realizou ao Líbano, a propósito da mais recente campanha que a instituição está a promover no nosso país, sobre o apoio no regresso às aulas a cerca de 27 mil crianças cristãs. Para se compreender melhor a importância desta campanha, “1 Cabaz Escolar = 1 Sorriso”, foram exibidos no auditório do Domus Carmeli alguns documentários que ilustram precisamente o sentido da presença e da solidariedade da Ajuda à Igreja que Sofre junto da comunidade cristã libanesa que tanto tem sofrido nos tempos recentes.
A Fundação AIS nasceu no Natal de 1947 numa Europa em ruínas após a II Guerra Mundial. Presente no nosso país desde 1995, tem a sua sede em Telheiras, Lisboa, e ainda uma casa em Fátima e outra em Évora. A missão da instituição pontifícia assenta em três pilares fundamentais: informar, orar e partilhar, que permitem concretizar todos os dias uma verdadeira aventura de amor junto de sacerdotes e religiosas que, tantas vezes de mãos completamente vazias continuam a levar a presença de Deus aos locais mais improváveis, junto das comunidades cristãos mais perseguidas, desprezadas e mais pobres.
Paulo Aido | Departamento de Informação da Fundação AIS | info@fundacao-ais.pt