A renovação da Consagração da Fundação AIS a Nossa Senhora de Fátima contou ontem com a participação de mais de uma centena de amigos e benfeitores da instituição, lembrando o gesto realizado no “altar do mundo” em Setembro de 1967 pelo Padre Werenfried van Straaten.
Foi um momento muito especial pois representou também o reencontro da família AIS após uma ausência forçada de dois anos por causa da pandemia do coronavírus. Durante o dia de ontem, e além da celebração da Missa, em que se repetiram as palavras de consagração da Obra e da Missão da Ajuda à Igreja que Sofre, houve ainda um almoço, partilha de testemunhos de benfeitores e um tempo de convívio.
Catarina Martins de Bettencourt, directora do Secretariado português da Fundação AIS, aproveitou a ocasião para agradecer “o carinho dos benfeitores”, que são a alma da instituição e que, “com generosidade”, têm permitido apoiar ao longo dos anos “a missão de ajuda à Igreja que sofre, em especial no que diz respeito aos Cristãos perseguidos”. “A todos, muito obrigado!”, disse, numa breve intervenção, no final do encontro.
De facto, a Fundação AIS está envolvida em alguns projectos de solidariedade que fazem toda a diferença para as comunidades cristãs locais. Actualmente, e a título de exemplo, o secretariado português da Ajuda à Igreja que Sofre tem em curso campanhas que visam apoiar o dia-a-dia das famílias cristãs em países tão distintos como o Líbano, Síria, Ucrânia ou Moçambique. Uma destas campanhas, em que se procura dar a 22 mil crianças libanesas um cabaz escolar agora no arranque do ano lectivo, é assegurada exclusivamente pela Fundação AIS em Portugal.
A Fundação AIS está presente em Portugal desde 1995, tendo actualmente a sua sede em Lisboa, uma casa em Fátima e outra em Évora. A missão assenta em três pilares: informar, orar e partilhar. Este ano assinala-se também o 75º aniversário da AIS Internacional, que arrancou as suas actividades no Natal de 1947. São 75 anos de uma aventura de amor junto dos sacerdotes e religiosas que, tantas vezes de mãos vazias, continuam a levar a presença de Deus aos locais mais improváveis, junto das comunidades mais desprezadas, mais pobres.
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