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PORTUGAL: Fundação AIS preocupada com a situação de perigo em que se encontram padres, irmãs e leigos em vários países
A violência crescente contra elementos da Igreja em todo o mundo é preocupante. Só no decorrer deste ano, e segundo relatos divulgados pela Comunicação Social, foram assassinadas pelo menos 17 pessoas ligadas à Igreja, enquanto outras duas dezenas foram vítimas de sequestro. Thomas Heine-Geldern, presidente executivo internacional da Fundação AIS lembra que, “ser padre ou religiosa não torna ninguém imune à violência, pelo contrário, pode torná-los num alvo ainda maior”.
Por vezes, o motivo do ataque ou sequestro a sacerdotes, religiosas ou leigos comprometidos com o trabalho da Igreja é apenas económico, seja roubo ou tentativa de pagamento de um resgate. Mas, noutras ocasiões, recorda Heine-Geldern, a agressão é justificada como uma tentativa de “silenciamento da voz profética da Igreja”, de quem denuncia atropelos aos direitos humanos, injustiças e violência. “Há um aumento de casos de agressões com base na perseguição e na falta de liberdade religiosa”, diz ainda o presidente executivo internacional da Fundação AIS.
Os relatos que chegam à Ajuda à Igreja que Sofre de várias partes do globo mostram que ninguém está em segurança verdadeiramente em lugar algumn. Particularmente sensível e preocupante é a situação na Nigéria, com assassinatos e sequestros cada vez mais frequentes, como a Fundação AIS tem noticiado.
Também o México está a enfrentar uma onda de violência assinalável com pelo menos três sacerdotes e um catequista mortos em incidentes nos últimos tempos. Mas a lista de países onde é notória a violência contra elementos da Igreja é muito mais vasta. Venezuela, Peru, Haiti, Filipinas, Angola, Burquina Fasso, Sudão do Sul, Uganda, Camarões e Mali são alguns desses países, aos quais tem de se incluir ainda a França, onde ocorreu o assassinato, a 9 de Agosto, do Padre Olivier Maire, crime cometido por um homem que estava hospedado na casa dos missionários em Saint-Laurent-sur-Sèvre.
No entanto, apesar da violência e das ameaças constantes, padres, irmãs e leigos comprometidos com a Igreja continuam a desempenhar a sua missão junto das populações mais pobres e necessitadas, dando um enorme exemplo de coragem e abnegação. “Quando a segurança é frágil e todos já partiram, os padres, religiosas e missionários católicos leigos permanecem, e a sua dedicação ao serviço do próximo coloca-os na linha de fogo”, diz Thomas Heine-Gelder. Por isso, acrescenta, “todos eles precisam das nossas orações e de apoio, mais do que nunca”.
Durante o mês de Novembro, a Fundação AIS vai realizar, em diversos países, iniciativas destinadas à sensibilização da opinião pública para a questão da liberdade religiosa e da perseguição aos cristãos.
Para isso, centenas de catedrais, igrejas, capelas, monumentos e edifícios públicos de relevo são iluminados em muitas cidades do mundo com a cor vermelha, que procura lembrar o sangue dos mártires.
Em Portugal, diversas paróquias já se associaram este ano a esta iniciativa, nomeadamente Ramada, em Odivelas; Em Braga, além das paróquias de São Vítor, São Lázaro, Senhora-a-Branca e a Basílica dos Congregados, também será iluminado de vermelho o Santuário de São Bento de Porta Aberta. O mesmo vai acontecer – tal como em anos anteriores – com o Monumento ao Cristo Rei, em Almada.
Os Cristãos são o grupo religioso que mais sofre por causa da perseguição religiosa e o mundo não presta atenção. Não fique indiferente à perseguição religiosa! Participe na #RedWeek de 17 a 24 de Novembro.
Durante uma semana somos desafiados a ter presente esta intenção dos Cristãos perseguidos. Pode rezar por eles, organizar uma vigília de oração ou falar deste tema no grupo de catequese. Peça ao seu pároco para iluminar de vermelho a fachada da igreja na noite de 24 de Novembro. Às vezes basta um gesto simples, como vestir uma peça de roupa vermelha ou acender uma vela. Há muita formas de colaborar na #RedWeek O mais importante é participar! SAIBA COMO AQUI »
PA | Departamento de Informação da Fundação AIS | info@fundacao-ais.pt