Durante a recente visita à Terra Santa, D. Américo Aguiar referiu expressamente o apoio que foi dado pela Fundação AIS para a produção e distribuição pelos jovens da JMJ de milhares de terços. O Cardeal sublinhou que esta operação significou também uma ajuda concreta para as famílias cristãs da Terra Santa que se dedicam à produção deste tipo de produtos religiosos.
Depois de uma visita à Ucrânia, D. Américo Aguiar foi à Terra Santa para um encontro com jovens e responsáveis da Igreja no contexto da Jornada Mundial da Juventude de Lisboa. Durante a estadia em Belém, o Cardeal português referiu, aos microfones do Vatican News, a importância do apoio que a Fundação Ajuda à Igreja que Sofre tem dado para a JMJ, nomeadamente para a produção e distribuição pelos jovens de milhares de terços.
Produzidos por cristãos da Terra Santa, num projecto coordenado pela Caritas Jordânia, estes terços significam também um apoio importante para o sustento destas famílias que vivem na cidade de Belém.
D. Américo Aguiar, que é também responsável pela Fundação JMJ e por toda a organização do mega-evento de Lisboa, referiu que a ideia da oferta dos Terços produzidos na Terra Santa nasceu já na última Jornada Mundial da Juventude, no Panamá. “A JMJ do Panamá já tinha um contrato de colaboração com a Caritas Jerusalém para a produção dos rosários. Então, começámos a conversar com eles para produzir novos [terços] para a JMJ de Lisboa. Nesse meio tempo, começámos a buscar ajuda financeira. Pedimos ‘Ajuda à Igreja que Sofre’ e agora ela apoia o projecto”, disse D. Américo, destacando que este projecto “permite que muitas famílias tenham uma renda graças à produção dos terços que serão distribuídos na Jornada Mundial deste ano”.
Missão da AIS
Este apoio concreto da Fundação AIS é também salientado por Catarina Martins de Bettencourt. A directora do secretariado português da Ajuda à Igreja que Sofre refere que “é extraordinário saber que, com esta iniciativa, estamos não só a oferecer a milhares de jovens de todo o mundo um Terço, que seguramente irão guardar como algo de precioso, como uma lembrança também especial desta magnífica jornada da Igreja, como estamos a ajudar famílias cristãs da Terra Santa”.
Catarina Bettencourt diz ainda que esta iniciativa representa “duas das vertentes principais do trabalho, da missão da Ajuda à Igreja que Sofre, e que são, como se sabe, o apoio às comunidades cristãs em dificuldades, como acontece hoje em dia na Terra Santa, e também o incentivo à oração pelos Cristãos perseguidos no mundo, que os jovens vão poder fazer, com estes nossos Terços, quando regressarem aos seus países de origem”.
Ao longo dos seis dias da JMJ, vão ser distribuídos aos jovens em Lisboa cerca de 500 mil Terços, sendo que, destes 200 mil são em resultado deste apoio directo da Fundação AIS à Jornada Mundial da Juventude. Calcula-se que irão estar presentes em Lisboa aproximadamente três centenas de jovens oriundos da Terra Santa, num total cerca de 1 milhão de peregrinos de todos os continentes.
