PORTUGAL: Apoio aos refugiados em África, nomeadamente em Moçambique, é prioridade na missão da Fundação AIS

PORTUGAL: Apoio aos refugiados em África, nomeadamente em Moçambique, é prioridade na missão da Fundação AIS

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PORTUGAL: Apoio aos refugiados em África, nomeadamente em Moçambique, é prioridade na missão da Fundação AIS

Domingo · 20 Junho, 2021

Moçambique é um dos países do continente africano onde a Fundação AIS mais está empenhada no apoio aos refugiados, cujo dia se assinala este domingo, 20 de Junho. Desde 2017, que este país de língua oficial portuguesa é palco de ataques constantes por grupos terroristas de inspiração jihadista, forçando milhares de pessoas a fugir de suas casas e aumentando de forma brutal o número de deslocados na província de Cabo Delgado e no norte de Moçambique.

A Fundação AIS apoia, na Diocese de Pemba, um projecto que oferece assistência pastoral e apoio psicossocial a estes refugiados, iniciativa que, num futuro próximo, será alargada a outros distritos na região. O apoio da AIS tem-se materializado também no fornecimento, por exemplo, de materiais para a construção de dezenas de casas para famílias de refugiados e dois centros comunitários, além da aquisição de veículos para os missionários que trabalham junto dos centros de reassentamento que abrigam as famílias fugidas da guerra.

O apoio aos refugiados e deslocados em África tem sido, de facto, uma preocupação para a Fundação AIS. Só a região correspondente à África Subsaariana acolhe mais de 26% dos refugiados de todo o mundo. O Burkina Faso é outro dos países que mais tem acolhido a ajuda resultante da generosidade dos benfeitores da Fundação AIS. Muitas paróquias, principalmente situadas a norte do país, têm procurado cuidar dos que fogem dos ataques terroristas.

PORTUGAL: Apoio aos refugiados em África, nomeadamente em Moçambique, é prioridade na missão da Fundação AIS
Moçambique é um dos países do continente africano onde a Fundação AIS mais está empenhada no apoio aos refugiados.

Exemplo disso, a Paróquia Linonghin, situada na Diocese de Ouagadougou, tem fornecido alimentos e instalações sanitárias às famílias deslocadas, algo que também se verifica por exemplo na Diocese de Dori, no norte do país, onde vários projectos assistenciais têm a marca da Fundação AIS.

Nesta Diocese, a fundação pontifícia está a apoiar directamente as famílias dos catequistas forçadas a fugir da violência jihadista, suportando, por exemplo, as propinas escolares das crianças e a assistência médica. No total, ao longo do ano passado, a Fundação AIS financiou a nível global mais de 25 projectos de apoio a refugiados e pessoas deslocadas internamente em todo o mundo.

Além de África, a região do Médio Oriente tem-se destacado também pelo número de refugiados. Devido à guerra, ainda em curso na Síria ao fim de mais de dez anos, grande parte da população está deslocada internamente ou refugiada em países vizinhos, como o Líbano. Por esta razão, a Fundação AIS tem procurado apoiar projectos relacionados com a presença destas populações nestes dois países, o Líbano e a Síria.

O caso do Líbano é muito sensível e preocupante. Numa primeira fase, por causa da guerra, cerca de 1,5 milhões de sírios procuraram abrigo neste país. Actualmente, a crise profunda a nível económico, financeiro e político no Líbano está a comprometer a própria sobrevivência destes refugiados.

Esta situação agravou-se no ano passado com a pandemia do coronavírus e a brutal explosão no porto de Beirute, a 4 de Agosto, que arrasou centenas de habitações e destruiu dois bairros, um dos quais habitado essencialmente por cristãos.

Na Síria, onde ao fim de uma década prosseguem ainda os combates em algumas regiões, a Fundação AIS tem estado empenhada essencialmente no apoio às populações deslocadas internamente e às comunidades cristãs. A ajuda no alojamento e na prestação de cuidados médicos em Aleppo e Damasco são exemplo do trabalho realizado pela Fundação AIS neste país graças à generosidade dos seus benfeitores em Portugal e em todo o mundo.

PA | Departamento de Informação da Fundação AIS | info@fundacao-ais.pt

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