MÉXICO: Ajuda para a formação de 27 seminaristas da Diocese de Cancún-Chetumal

No seminário da Diocese de Cancún-Chetumal, no Estado federal de Quintana Roo, na península de Yucatán, 27 jovens caminham actualmente para o sacerdócio. A Diocese é enorme, com cerca de 27.500 km² e cada padre dá assistência a cerca de 9.000 fiéis. Há uma falta urgente de mais sacerdotes. A maioria dos habitantes são autóctones. A pobreza é grande e há lugares onde o Evangelho ainda não foi anunciado. Relativamente ao resto do país, a proporção dos Católicos é fraca, cerca de 65%.

Um dos jovens que quer ser padre é Erik Rodrigo. A sua família não é crente. Só o seu irmão é que frequentava a igreja. Graças a ele, este rapaz integrou um grupo missionário de jovens católicos. Conta-nos: “Foi lá que conheci um seminarista chamado Alejandro, que me convidou a participar nos encontros vocacionais, aos quais assisti com grande alegria. Lembro-me muito bem que, quando voltei para casa, disse à minha mãe com grande entusiasmo que queria ir para o seminário, mas ela respondeu-me: “Estás louco!” Apesar disso, Erik não desanimou e continuou as suas actividades na Igreja. Começou por seguir um programa de estudos que terminou. Mas, mesmo tendo encontrado um bom emprego na função pública, o apelo de Deus não o deixou tranquilo: entrou para o seminário em 2018.

O seu colega Juan Diego tem 21 anos e conta-nos o seu percurso: “A minha vocação começou quando tinha 15 anos. Eu pertencia a um grupo apostólico de leigos missionários que evangelizava as regiões menos assistidas no sul do estado de Quintana Roo. Estas missões ajudaram-me a perceber até que ponto as paróquias têm falta de Deus e de um pastor que os escute e os guie. Compreendi que era por isso que há este apelo de Deus que nos inunda o coração de incerteza e, ao mesmo tempo, de paz. Mas hesitei em responder a este apelo até aos meus 18 anos e, graças a Deus, encontrei um seminarista que me ajudou no processo vocacional. Aprendi muitas coisas sobre mim próprio, Deus e o Seu povo. Tomei então a decisão de escutar a inquietação interior que Deus tinha posto no meu coração. Não foi um caminho fácil e tive momentos muito difíceis no seminário mas, com a ajuda da oração e a ajuda de Deus, continuei o caminho. Tal como tive momentos difíceis, tive também momentos de grande alegria. Encontrei Deus em cada um dos meus irmãos, nas pessoas com quem encontrava, na minha família e amigos e, sobretudo, em pessoas como vós. É graças a pessoas como vós que sentimos esta dívida em relação à manutenção do seminário de Cancun, para que os meus irmãos e eu possamos receber a melhor formação possível e, se Deus me conceder o dom do sacerdócio, ficarei para sempre comprometido ao serviço do povo de Deus, tal como vós o fazeis.”

Forrest, 20 anos, já queria ser padre aos 13. Há já dois anos que estuda filosofia e está igualmente grato a todos que apoiaram a sua formação: