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Muita pobreza, muitas pessoas desenraizadas, muitos refugiados. No sul do Maláui, há muita gente que veio de Moçambique, fugindo ainda da violência da guerra civil. Todos precisam de ajuda mas, para o Pe. Ephraim Chikwiri, há ainda outras urgências, outras almas para acudir.
A região sul do Maláui parece quase um enclave no meio de Moçambique. Entre os dois países há, aliás, muitas histórias partilhadas, em especial de pessoas que se viram forçadas a fugir quando Moçambique viveu os duros anos da guerra civil, entre 1977 e 1992. Nessa década, calcula-se que mais de um milhão de moçambicanos tenham passado as porosas fronteiras entre os dois países em busca de alguma paz e tranquilidade. Curiosamente, as autoridades voltaram a identificar, nos últimos meses, novos grupos de refugiados oriundos de Moçambique.
Desta vez, são pessoas que fogem do terrorismo que assola a província de Cabo Delgado e que ameaça já estender-se também à de Niassa e, quem sabe, mais para sul, para Nampula e Zambézia. Todos eles têm em comum histórias terríveis. Fogem por medo, fogem da violência, mas não conseguem fugir da pobreza que parece quase inevitável naquelas paragens.
O Pe. Ephraim Chikwiri sabe bem como estes refugiados representam um desafio para a Igreja. São pessoas sem nada que precisam de quase tudo para sobreviver no dia-a-dia. Mas para o Pe. Chikwiri há outras urgências, outros dramas a resolver.
Na Diocese de Zomba, no sul do país, há cinco estabelecimentos prisionais. O Pe. Chikwiri é capelão em todos eles. Não há dia em que não peçam a sua presença. Na verdade, ele é mais do que um simples capelão. Para muitos dos presos, é através dele que conseguem sonhar a vida depois das grades, depois da reclusão. Para muitos, o Pe. Chikwiri é o amigo que nunca tiveram. Mas não é fácil ser capelão em cinco prisões diferentes que distam largas dezenas de quilómetros umas das outras. Desloca-se para todo o lado com uma motorizada velha que já se esfalfou em centenas de viagens, em urgências para atender, em pessoas aflitas a visitar, em milhares de quilómetros que já não é possível contabilizar.
As prisões em Zomba, como em geral as prisões em África, não são lugares fáceis. As pessoas endurecem na ânsia de sobreviver. Tornam-se rudes, agrestes, violentas. É sobre isso que o Pe. Chikwiri trabalha todos os dias. Ele quer transformar aquelas pessoas. Para isso, precisa de amolecer desconfianças, de criar laços, de os aproximar uns dos outros. Caso contrário, todos eles, quando saírem das prisões após cumpridas as penas a que foram condenados, nunca saberão respirar o ar da liberdade, nunca voltarão a ser cidadãos por inteiro, nunca conseguirão ser cidadãos de verdade.
Com a ajuda da Fundação AIS, o Pe. Ephraim realiza um trabalho notável junto da comunidade que mais precisa de ajuda!
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PERU
Estipêndios de Missa para 18 sacerdotes do Instituto do Verbo Encarnado que assistem os fiéis em várias dioceses do país. Estes são pobres, mas ficam felizes por partilhar o pouco que têm com os seus padres.
11.160€
UCRÂNIA
Ajuda de emergência para 138 incansáveis religiosas que permanecem junto dos fiéis levando-lhes consolo e ajuda concreta de subsistência
69.000€
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