CAMARÕES E CHADE: Ajuda para a formação de 28 seminaristas dos Missionários de São Francisco de Sales

PROJECTOS

CAMARÕES E CHADE: Ajuda para a formação de 28 seminaristas dos Missionários de São Francisco de Sales

A congregação dos Missionários de São Francisco de Sales, também conhecidos como Fransalianos, foi fundada em 1838, em França. É uma congregação de padres missionários dedicados à evangelização através da pregação e da assistência pastoral, e à educação católica de crianças e jovens. A congregação tem hoje cerca de 1500 membros em quase 30 países em todo o mundo.

Em África, os missionários estão agora presentes em 10 países e têm numerosas novas vocações. Na delegação do Chade e dos Camarões há 28 jovens em formação.

Um deles é o Yves, que em criança queria ser banqueiro. Foi sempre um dos três melhores da sua turma e destacou-se sobretudo na matemática. Mas quando foi para o ensino secundário, começou a frequentar as aulas de catequese na paróquia e tornou-se acólito. Logo a igreja se tornou uma segunda casa para ele.

CAMARÕES E CHADE: Ajuda para a formação de 28 seminaristas dos Missionários de São Francisco de Sales

“Quando era adolescente, havia apenas três sítios onde me podiam encontrar – a casa da minha família, a escola e a igreja”, recorda. “Na igreja sentia-me mesmo em casa e ficava feliz por poder estar lá, por poder rezar, servir à Missa, ouvir as homilias e aprender algo nas aulas de catequese ou enquanto treinava como acólito – e encontrar o Senhor, que está presente no sacrário e em todos os irmãos e irmãs que lá pude encontrar. Eu costumava ir ansiosamente à igreja e servia lá no altar com todo o meu coração.

CAMARÕES E CHADE: Ajuda para a formação de 28 seminaristas dos Missionários de São Francisco de Sales

Mas havia um problema. A maioria dos acólitos não podia servir à Missa durante a semana. Yves explica: “Muitos deles viviam muito longe da igreja e era perigoso terem de sair de casa tão cedo, às 5h ou às 5h30 da manhã, para servir à Missa das 6h. Ainda era escuro e eles eram muito pequenos para saírem sozinhos. Outros não podiam vir porque tinham um longo caminho a percorrer até à escola e tinham de sair mais cedo para chegar a tempo das aulas. Outros não podiam vir porque os pais não lhes permitiam, uma vez que tinham de terminar os estudos e os seus deveres matinais em casa. Como resultado, o padre muitas vezes tinha de celebrar a Santa Missa sozinho no altar. E por isso decidi ir à Missa todos os dias, quer fosse a minha vez de servir ou não, estivesse ou não a chover (pois a estação chuvosa foi outra razão pela qual muitos acólitos não vinham). Estar perto de Deus e servir a Igreja desta forma ajudou-me a perceber algo muito importante, nomeadamente que, na verdade, foi o próprio Deus que esteve por trás da minha motivação para O servir. E quanto mais me comprometia a servi-l’O, mais me sentia atraído para Ele e me convenci de que estava no lugar certo. Também percebi a necessidade e a importância do sacerdote para todo o mundo. E, assim, a minha ambição de ser banqueiro gradualmente transformou-se no desejo muito maior de ser padre.”

No início, a mãe era contra, pois tinha outros planos para ele: queria que ele tivesse uma carreira e uma família. Mas acabou por aceitar o seu desejo, algo que Yves considera uma graça. A sua conclusão, olhando para trás, para o percurso da sua vocação, é esta: “Devemos amar apenas Jesus, ser honestos e verdadeiros com Deus e connosco mesmos, e servi-l’O com todo o coração. Se o fizermos, a nossa vida estará de acordo com a vontade de Deus, pois ninguém nos pode tirar da Sua mão.”

A Fundação AIS está a ajudar Yves e os seus colegas seminaristas a seguirem o percurso vocacional que escolheram, apoiando a formação destes 28 jovens com uma contribuição de 11.200 € para este ano.

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