Amor ao próximo

Graças a si, a Fundação AIS continua a expandir a sua missão, chegando a mais pessoas e dioceses.

Milhares de sacerdotes, religiosas e leigos são incansáveis nesta missão de levar Deus, de ajudar, apoiar, alimentar e consolar comunidades cristãs perseguidas e discriminadas. Estas comunidades enfrentam diariamente a amarga realidade da pobreza, muitas vezes extrema, e a falta de recursos essenciais em áreas como a saúde, a educação e a alimentação. Com a sua solidariedade, a Fundação AIS é um verdadeiro farol de esperança, num mundo marcado pelo aumento de guerras, conflitos e sofrimento.

Graças à enorme generosidade de todos os seus benfeitores e amigos, a Fundação AIS vai a lugares onde poucos vão e é um sinal de esperança para muitos.

Obrigado por fazer parte desta aventura de amor ao próximo!

Leve Amor ao próximo apoiando projectos como estes:

PAQUISTÃO

Apoio ao Centro de Acolhimento, gerido pelas Irmãs do Bom Pastor, que acolhem e cuidam de mulheres e raparigas que sofreram violência psicológica e sexual.

32.000€

SUDÃO DO SUL

Publicação e impressão de 10.000 Bíblias para Crianças, no dialecto Pazande.

1.200€

ÍNDIA

Reconstrução da capela dedicada à Divina Misericórdia em Twicholong.

14.000€

MOÇAMBIQUE

Apoio a 125 padres, irmãs e seminaristas que prestam assistência material e espiritual a milhares de deslocados internos vítimas do terrorismo, em Cabo Delgado.

105.000€

Consigo levamos a palavra de Deus

SUDÃO DO SUL

Uma história de sucesso

Em 1979, há precisamente 45 anos, a Fundação AIS comemorou o “Ano Internacional da Criança” lançando a Bíblia para Crianças, uma ferramenta essencial para a pastoral da Igreja. Desde então, milhões de crianças aprenderam a rezar na sua própria língua através desta Bíblia, já traduzida para quase 200 idiomas. Testemunhos de todo o mundo confirmam o impacto desta obra maravilhosa…

Desde 1979, esta Bíblia para Crianças da Fundação AIS já foi traduzida para, precisamente, 194 línguas e dialectos, desde o assírio ao zulu, graças à ajuda dos seus benfeitores. Cada exemplar é um farol de luz num mundo cheio de incertezas,
tocando não só a vida das crianças que a recebem, mas também dos seus irmãos e familiares.

Com 51 milhões de cópias impressas e distribuídas ao longo destes 45 anos, o impacto desta pequena Bíblia vai muito além do esperado. Imagine uma criança a ler as palavras de Deus na sua própria língua, sentindo uma ligação profunda com a sua fé. Em muitos lugares, esta Bíblia é o único livro disponível na língua materna das crianças, o que a torna ainda mais preciosa.

Na Diocese de Rumbek, no Sudão do Sul, dois heróis da fé, a Irmã Maria Goretti e o jovem catequista Alfred, dedicam-se incansavelmente a levar a Palavra de Deus a dezenas de crianças que vivem num ambiente de extrema violência e pobreza.

Imaginem estas crianças, que crescem ao som ensurdecedor de tiros e gritos, acreditando que a vida é feita de violência, guerra e morte. Contudo, um simples livrinho, a Bíblia para Crianças, da Fundação AIS, tem o poder de transformar as suas vidas. “Estas crianças lêem-na com uma atenção impressionante, observam maravilhadas as imagens e nós falamos-lhes de respeito, esperança e futuro, do Amor de Deus e de viver a vida com alegria”, diz o catequista Alfred Mangui.

Ainda existem milhares de crianças no mundo que não conhecem Deus. Mas cada um de nós pode fazer a diferença! Imagine o impacto de cada Bíblia entregue, cada sorriso gerado, cada vida transformada. A Irmã Maria Goretti, com profunda gratidão, diz: “Obrigada, benfeitores da AIS, por estes livros. Esperamos que nos enviem mais”.

Os sacerdotes, as religiosas e os catequistas acompanham o povo que sofre, como verdadeiros pastores. Com a sua ajuda, a Fundação AIS pretende apoiá-los a promover a pastoral familiar e levar Deus aos mais pequenos.

Se ajudarmos agora e concentrarmos os nossos esforços na educação das crianças, que são os homens de amanhã, muitas coisas poderão mudar para melhor.

Veja o testemunho do Padre Rolando, de Cuba, em Fátima:

Estas crianças lêem-na com uma atenção impressionante, observam maravilhadas as imagens e nós falamos-lhes de respeito, esperança e futuro, do Amor de Deus e de viver a vida com alegria.

Consigo ajudamos os sacerdotes

PERU

Um sinal de esperança

É mesmo “dar Glória a Deus nas alturas”. Em La Rinconada, no Peru, a mais de 5 mil metros de altitude, onde até custa respirar, as condições de vida são extremamente difíceis. Quase desumanas. Não há esgotos, nem recolha de lixo e muitas casas nem têm janelas. Mas por lá vivem, apesar disso, quase 30 mil pessoas. Todos são ajudados pela Igreja, que realiza nesta região um trabalho missionário notável.

Por ali, a natureza é rude. Selva, cordilheiras agrestes e por vezes inacessíveis. Ao todo, na Prelatura de Santiago Apóstolo de Huancané, no Peru, haverá cerca de 200 mil habitantes, mas alguns vivem mesmo lá em cima, no alto das montanhas, onde tudo é ainda mais complicado. Até respirar é difícil quando se está a mais de 2.500 m de altitude. E muitas pessoas vivem ainda mais acima, como é o caso dos cerca de 30 mil habitantes de La Rinconada. São, na maioria, garimpeiros.

A vida é muito difícil, a população é extremamente pobre e a Igreja local tem poucos meios. No entanto, apesar de tudo isto, o Bispo, D. Giovanni Cefai (na foto), não mostra desânimo. Pelo contrário. Diz-se “grato a Deus” por ter sido chamado para esta missão tão importante. “Muitas destas pessoas sentem-se abandonadas.” Por isso, devemos, como diz o Papa Francisco, ir aos lugares mais longínquos do mundo à procura do povo de Deus.

São muitos os problemas que as populações enfrentam nesta região. Mas, no meio de uma dura realidade, onde a plantação de coca frequentemente leva ao sombrio caminho das drogas, está a nascer uma alternativa guiada pela fé e pela determinação da Igreja: o cultivo do café.

“Estamos a promover o cultivo e a torrefacção do nosso próprio café. Estes devem ser os primeiros passos para produzir e comercializar o que chamaremos de ‘café do frade’” diz D. Giovanni, entusiasmado. Esta iniciativa é um resgate da dignidade.

Mas os desafios são imensos. Com apenas 16 sacerdotes diocesanos, cinco religiosas e quatro seminaristas, a missão é árdua. Poucas pessoas para uma missão que é também difícil por causa do acesso aos locais mais íngremes, mais distantes, em caminhos agrestes, onde são necessárias até 10 horas para se chegar a algumas delas. Penso que a Igreja é isto: ser um missionário que, como dizia São Paulo, não conhece fronteiras, apesar do cansaço, apesar das viagens, é estar pronto para tudo.
“Ser missionário é uma coisa bela. Não vale a pena viver confortavelmente a minha fé… a fé é mais bela quando é partilhada com os outros”. E deixa um apelo aos benfeitores da Fundação AIS: “Não é preciso sair de casa para ser missionário, é possível fazê-lo rezando e apoiando as missões. Só me resta encorajar-vos e dar graças. Obrigado por estarem unidos a nós nas vossas orações e com o vosso apoio. A partir daqui, convido-vos a virem, a fazerem parte desta missão, a juntarem-se a nós, e que Deus vos abençoe”, diz D. Giovanni Cefai.

A Fundação AIS tem financiado vários projectos, na Prelatura de Santiago Apóstolo de Huancané, como a construção de um centro pastoral, ajuda à subsistência dos sacerdotes através dos estipêndios de Missa e a compra de veículos todo-o-terreno para chegar a todas estas pessoas que têm fome e sede de Deus.

Não é preciso sair de casa para ser missionário, é possível fazê-lo rezando e apoiando as missões. Só me resta encorajar-vos e dar graças. Obrigado por estarem unidos a nós nas vossas orações e com o vosso apoio. A partir daqui, convido-vos a virem, a fazerem parte desta missão, a juntarem-se a nós, e que Deus vos abençoe.

Consigo ajudamos a construir igrejas

ÍNDIA

Uma capela muito desejada

Na Paróquia da Imaculada Conceição em Moharpara, no nordeste da Índia, a fé é uma força viva. Esta paróquia, que abrange 31 aldeias e cerca de 5.000 católicos, enfrenta muitos desafios. A vastidão da área e a dificuldade nos acessos é um deles. A pequenez da única capela é outro. O Padre Lyngdoh pede-nos ajuda. A comunidade precisa de um templo maior para que todos possam louvar a Deus com mais dignidade.

Com uma área vastíssima e aldeias quase inacessíveis, os padres muitas vezes percorrem até 8 km a pé para chegar a todas as comunidades. Uma dessas aldeias é Twicholong, onde a fé católica tem raízes desde 1969.

O que começou com um pequeno grupo de famílias cresceu para 50 famílias, totalizando cerca de 245 paroquianos. Eles reúnem-se numa pequena capelinha feita de tijolos de lama e com um telhado de zinco, que, apesar de necessitar de muitas reparações, continua a ser o centro das suas orações diárias. Agora, com uma determinação inabalável, começaram a construção de uma nova capela dedicada à Divina Misericórdia.

Estas pessoas, pertencentes a tribos indígenas, vivem em extrema pobreza, dependendo do que conseguem produzir na terra ou de trabalhos diários com salários que mal dão para se alimentarem. Apesar de todos contribuírem para a construção da nova capela, os recursos são, pura e simplesmente, insuficientes.

O Pe. Arbok Lyngdoh pediu-nos ajuda, assegurando-nos que a sua paróquia é muito activa, especialmente graças ao empenho das mulheres e dos jovens. Ele acredita que uma capela maior e com mais dignidade permitirá a realização de mais programas pastorais, revitalizando e enriquecendo a vida da paróquia ainda mais. “Com a vossa ajuda, os fiéis têm esperança de que este sonho de uma capela maior e mais bonita se realize no próximo ano”, diz o sacerdote.

Mas para que se concretize, precisam de si, nesta missão de fé e esperança. Com a sua generosidade, podemos ajudar a construir um novo santuário que não só abrigue, mas fortaleça a fé destas famílias.

Com a vossa ajuda, os fiéis têm esperança de que este sonho de uma capela maior e mais bonita se realize no próximo ano.

Consigo ajudamos as religiosas

BURUNDI

Fazer os outros felizes

A Irmã Joséphine Toyi, a superiora-geral das Irmãs Bene Tereziya, no Burundi, escreveu uma carta a agradecer toda a ajuda que recebeu ao longo dos últimos anos graças à generosidade dos benfeitores desta instituição. É mais do que uma carta de agradecimento. É uma carta de amor a todos os que são a alma da Fundação AIS… E muitos dos que a ajudaram estão em Portugal.

Nasci em Mugera, em Dezembro de 1970, dois anos antes da crise política que provocou a morte de muitos membros da minha família.” É assim que começa a carta da Irmã Joséphine. A crise política que refere está na origem de um conflito maior, brutal, que levou ainda quase duas décadas a rebentar e que ficou conhecido como o Genocídio do Ruanda. Foi em 1994. Foram os Hutus contra os Tutsis. Cerca de 800 mil tutsis perderam a vida, foram assassinados.

Foi logo após esses meses de horror que Joséphine tomou a decisão que haveria de mudar a sua vida para sempre. Em Agosto de 1996, ela dá entrada, como consagrada, para o Instituto das Irmãs Tereziya. “Sete meses depois dos meus primeiros votos, foi-me dada uma dispensa especial para ir estudar filosofia e teologia, nos seminários maiores de Bujumbura e Guitega. Deus é verdadeiro e ‘não nos dá sonhos impossíveis’, mas eu precisava de uma bolsa de estudos. Depois de rezar uma novena a Santa Teresinha, dirigi-me à Fundação AIS que aprovou o meu pedido.”

E assim, com o nosso apoio, tornou-se numa das primeiras mulheres no Burundi a conseguir um doutoramento em teologia. Hoje, quando olha para trás, a Irmã Joséphine só tem palavras de agradecimento.

“A Fundação AIS permitiu-me adquirir as ferramentas necessárias para este apostolado ao serviço dos mais necessitados. (…) Quantas vocações foram despertadas, fortalecidas e iluminadas graças a vós, queridos benfeitores da Fundação AIS? Quando somos felizes na nossa vocação, tudo o que queremos é fazer os outros felizes. (…) Esta é uma alegria que partilho com a Fundação AIS, que vê os seus ‘filhos’ crescer e partir para ajudar outros a crescer também! E a Fundação AIS não só me formou, como também continua a acompanhar a minha missão, que enfrenta inúmeros desafios. Quão grande é o alcance dos vossos esforços, meus queridos amigos da Fundação AIS!”

A carta que nos enviou termina com um compromisso maior. A certeza de que, todos os dias, os benfeitores são sempre lembrados nas orações de todos os padres, de todas as irmãs, de todos os catequistas e seminaristas que já foram ou que estão a ser ajudados. É uma corrente de oração sem fim.

Obrigada, queridos benfeitores que sustentam a Fundação AIS, por permitirem que Jesus realize este milagre de ressuscitar o mundo! Rezamos por vós todos os dias.

Consigo ajudamos os Cristãos perseguidos e refugiados

PAQUISTÃO

A vida no fio da navalha

No Paquistão morreu mais um cristão vítima da iníqua lei da blasfémia. Foi em Junho, em Sargodha. Fica aqui a foto do ataque e o seu nome para o registo dos mártires do Cristianismo neste país: Nazir Gill Masih. Tinha 70 anos, era dono de uma pequeníssima fábrica de calçado. Era mais um sapateiro do que um industrial, mas o seu negócio provocava invejas, ciúmes. Lançaram sobre ele uma mentira para agitar a raiva das multidões. Foi brutalmente agredido e acabou por morrer no hospital.

Infelizmente, não é a primeira vez que isto acontece no Paquistão.” A frase, de Joel Amir Sohatra, antigo membro do Parlamento Provincial do Punjab, sintetiza o sentimento de revolta da comunidade cristã perante a notícia da morte de um cristão, Nazir Gill Masih, no passado dia 3 de Junho, no hospital, depois de ter sido falsamente acusado de blasfémia em Sargodha, Rawalpindi, e a prisão de uma mulher, Jamila Jacob, no dia 4 de Junho, em Lahore, também na sequência de uma denúncia semelhante. Para agravar esta situação, a mulher de Nazir Masih, que ficou num estado de profunda depressão após o assassinato do marido, acabaria também por falecer. Numa mensagem enviada à Fundação AIS em Lisboa, o dirigente da comunidade cristã descreve sumariamente ambos os casos e diz, em desabafo: “só Deus pode fazer algo por nós”.

A situação mais grave aconteceu com Nazir Gill Masih, de 70 anos, que não resistiu aos ferimentos de que foi vítima ao ser espancado brutalmente em Sargodha, a 25 de Maio. “A multidão, incitada por estas acusações, tentou queimar as casas e prejudicar a comunidade cristã.” diz Joel Amir, acrescentando que Nazir Gill Masih tinha “um pequeno negócio de fabrico de calçado”, e que, por ser cristão, e “para impedir o negócio, os seus rivais acusaram-no de ter queimado o Corão”.

Os acontecimentos precipitaram-se no sábado, dia 25 de Maio, mas já no dia anterior havia tensão no ar. “A situação estava tensa desde sexta-feira, quando os clérigos muçulmanos anunciaram nas mesquitas que um infiel tinha cometido uma blasfémia”, explica Joel Amir Sohatra. No ataque, além da pequena fábrica de calçado, a multidão violenta teve como alvo também as casas dos Cristãos.

O responsável diz que “é muito fácil acusar alguém e depois matá-lo. Isto continua a acontecer e os incidentes aumentam de dia para dia. Sinceramente, não há segurança para as minorias religiosas, diz o antigo deputado provincial, concluindo que, face a tudo isto e à sucessão de casos envolvendo membros da comunidade cristã, “a situação continua a ser de pânico em todo o país”.

Todos estes casos, a morte de Nazir Gill Masih, que não resistiu ao espancamento, e depois a detenção de Jamila Jacob, ambos na sequência de falsas acusações de blasfémia, deixam a minoritária comunidade cristã paquistanesa numa situação de medo e insegurança.

“Sentimo-nos realmente indefesos e estranhos no nosso próprio país, a terra pela qual os nossos antepassados deram a vida e se sacrificaram. A Constituição deu-nos liberdade de práticas religiosas e justiça para todos, mas tudo isso está apenas no papel, praticamente após sete décadas, pois ainda estamos a lutar para provar que somos pioneiros deste país.”

“Agora, temos apenas uma esperança na nossa fé: de que só Deus pode fazer algo por nós. Por favor, rezem por nós!” Amir Sohatra​

A Fundação AIS tem estado na linha da frente na denúncia de todas estas situações que revelam um enorme atropelo aos direitos humanos. Todos os anos, centenas de cristãos são perseguidos e centenas de raparigas são vítimas de raptos, casamentos forçados e conversão, perante o silêncio do mundo.

A Fundação AIS tem estado na linha da frente na denúncia de todas estas situações que revelam um enorme atropelo aos direitos humanos. Todos os anos, centenas de cristãos são perseguidos e centenas de raparigas são vítimas de raptos, casamentos forçados e conversão, perante o silêncio do mundo.

Dor em silêncio

Além da lei da blasfémia, os Cristãos no Paquistão enfrentam outro problema extremamente grave, o rapto de raparigas e jovens mulheres que são frequentemente vítimas de raptos, conversão forçada e abuso sexual.

Kinza tem apenas 14 anos de idade, vive em Lahore, uma das principais cidades do Paquistão, e foi raptada quando estava em casa, a 19 de Setembro do ano passado, por cinco homens. Foi violentada, forçada a converter-se ao Islão e a casar com um dos raptores…

NA FOTO: Família consegue libertar a sua filha, Kinza, de 14 anos, raptada e forçada a converter-se ao Islão.

Os pais de Kinza, mal souberam o que tinha acontecido, foram a uma esquadra da polícia para apresentar queixa, pedindo ajuda para a libertação da sua filha. Começou aí uma batalha legal. O raptor que violou Kinza e que procurou forjar a sua conversão ao Islão e também o casamento, apresentou às autoridades o ‘nikahnama’, ou seja, o contrato de casamento islâmico.

O caso foi levado ao Tribunal de Lahore. Perante o juiz, a jovem cristã contou a sua história, negando a conversão. “O juiz deixou-me voltar para a minha família após a segunda audiência”, relata Kinza. Mas os problemas não acabaram aqui. Como acontece com frequência sempre que alguma jovem consegue libertar-se das mãos dos seus raptores, estes ameaçam as suas famílias, a ponto de, por vezes, serem forçadas a mudar de casa, abandonando o bairro ou até a cidade onde vivem. Isso mesmo está a acontecer agora com Kinza.

Em toda esta história, ao longo destes seis meses de provação, Kinza Sindhu sentiu coragem na fé, sentiu o conforto da oração. Até quando estava raptada, isso aconteceu.

“Eu rezava no meu coração, por vezes rezava o terço. Tinha perdido toda a esperança. Foi Deus que enviou ajuda sob a forma dos advogados que lutaram pelo meu caso e me trouxeram de volta.” Kinza, 14 anos

Agora, apesar das ameaças dos raptores, Kinza pensa já no futuro. “Desisti da escola durante a 5ª classe em 2019. Agora quero continuar os meus estudos e tentar levar uma vida normal. Quero fazer algo grande com a minha vida e tornar-me uma agente da polícia. Quero ajudar os outros…”

A Fundação AIS apoia não só o Centro de Acolhimento das Irmãs do Bom Pastor em Lahore, como ajuda também outras congregações religiosas femininas no Paquistão, que se dedicam a proteger da violência mulheres e raparigas desfavorecidas, proporcionando-lhes também formação e ensinando-lhes que são valiosas aos olhos de Deus.

Eu rezava no meu coração, por vezes rezava o terço. Tinha perdido toda a esperança. Foi Deus que enviou ajuda sob a forma dos advogados que lutaram pelo meu caso e me trouxeram de volta.​

Obrigado a cada um de vós…

QUE DEUS ABENÇOE TANTA GENEROSIDADE

Consulte o boletim ‘Amor ao próximo’ e conheça os principais projectos que apoiou e os países que mais ajuda receberam em 2023

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Acenda uma vela

A CAPELA VIRTUAL da Fundação AIS, dedicada a Nossa Senhora de Fátima, é um lugar de oração.

Um lugar para apresentar as suas intenções a Deus através de Nossa Senhora, nossa Mãe.

Convidamos todos a rezar e a acender uma vela pelos Cristãos perseguidos, ou por uma intenção pessoal.

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“Convido-vos a todos, juntamente com a Fundação AIS, a fazer, por todo o mundo, uma obra de misericórdia.” 
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