PROJECTOS
ROMÉNIA: Um novo sistema de aquecimento para as Irmãs de Nossa Senhora
A Ordem dos Carmelitas Descalços da República Centro-Africana é abençoada com muitas novas vocações. A sua missão foi fundada em 1971 por quatro frades carmelitas italianos e hoje conta com 15 frades professos da África Central, além de 32 jovens do próprio país em várias etapas de formação. Além disso, há agora sete padres carmelitas italianos a trabalhar permanentemente no país.
As Irmãs da Mãe de Deus são a congregação feminina mais antiga da Igreja Greco-Católica Romena. Em 2021 comemoraram o centenário da sua fundação. A congregação foi originalmente fundada para cuidar de crianças órfãs. No entanto, à medida que o número de irmãs aumentava, começaram a dedicar-se cada vez mais à educação das meninas, ensinando em todos os níveis, desde a pré-escola até à escola primária e secundária profissional, e ao mesmo tempo administravam residências para estudantes do sexo feminino. Também se dedicaram ao cuidado dos doentes e durante a Segunda Guerra Mundial chegaram a dar assistência aos feridos e moribundos nos campos de batalha.
A história da Igreja Greco-Católica Romena há muito que está associada à perseguição, inicialmente antes de 1918, quando os fiéis da minoria romena faziam parte da Transilvânia predominantemente alemã e húngara, e sobretudo de 1948 a 1989 sob o regime comunista. Durante a era comunista, 25 irmãs da congregação foram internadas em prisões e campos de trabalho. Mas a comunidade continuou o seu trabalho de evangelização em segredo. As irmãs mantinham contacto com os sacerdotes e bispos presos e, portanto, eram um elo importante na existência secreta e subterrânea da Igreja Greco-Católica no país. As irmãs moravam juntas em grupos de duas ou três, em pequenos apartamentos, e podiam ter o Santíssimo Sacramento reservado. Os padres ocasionalmente podiam visitar e celebrar a Santa Missa e, pouco a pouco, pequenas comunidades de fé foram formadas em torno dessas irmãs. Foi aqui, depois do colapso do comunismo, que as primeiras sementes das novas comunidades paroquiais puderam crescer.
Após a queda do comunismo, as irmãs em Cluj puderam abrir um orfanato e trabalhar nos hospitais. Algumas foram enviadas para Roma para estudar, a fim de formar uma nova geração de religiosas. Finalmente, em 2003, puderam abrir o seu convento da Mãe de Deus, em Cluj.
Hoje, os fiéis católicos têm o prazer de visitar o convento para encontrar o Senhor e um oásis de paz no meio da vida agitada da cidade. Existem vários grupos de jovens e grupos de adultos que participam com as irmãs na oração comunitária, na Adoração Eucarística e na Liturgia. E também há muitas pessoas que vêm em busca de apoio espiritual e aconselhamento, enquanto todos os dias os pobres vêm à procura de comida e roupas.
Mas as irmãs enfrentam um grande problema. O seu antigo sistema de aquecimento avariou e precisa de ser substituído, mas elas não podem arcar com o custo. Por isso, confiam na Fundação AIS.
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