PORTUGAL: Trabalho da Fundação AIS é “decisivo” no apoio aos cristãos perseguidos, diz Bispo de Bragança

D. Nuno Almeida destacou a importância da missão da Fundação AIS no apoio às comunidades cristãs perseguidas no mundo, sublinhando que é necessário ter-se consciência de que “a Igreja dos mártires” é actual. A declaração do prelado ocorreu no passado fim-de-semana no contexto da apresentação na Diocese de Bragança-Miranda do Relatório sobre a Liberdade Religiosa no Mundo, evento que decorreu no Santuário do Imaculado Coração de Maria, em Cerejais.

Casa cheia, uma vez mais, para a apresentação nas dioceses portuguesas do mais recente Relatório sobre a Liberdade Religiosa no Mundo, editado pela Fundação AIS. Desta vez foi Bragança-Miranda. No passado domingo, 13 de Outubro, mais de oito dezenas de pessoas escutaram na Igreja do Santuário do Imaculado Coração de Maria, em Cerejais, a directora do secretariado português da Ajuda à Igreja que Sofre na apresentação do estudo que é produzido de dois em dois anos pela fundação pontifícia e em que se traça o retrato do planeta sobre a questão tão sensível e fundamental da liberdade religiosa.

A apresentação do Relatório contou também com o contributo do padre Manuel Ribeiro, Reitor do Santuário, que fez integrar este evento no contexto das comemorações dos 80 anos do concelho de Alfândega da Fé ao Imaculado Coração de Maria e que levou, até, uma delegação local a ser recebida em audiência no Vaticano, no dia 9 de Outubro, pelo Santo Padre.

Apesar de não ter podido estar presente na apresentação do Relatório, o Bispo de Bragança-Miranda fez questão de se associar ao evento e num breve testemunho sublinhou a importância deste trabalho e da missão da Ajuda à Igreja que Sofre, nomeadamente na denúncia das situações de atropelo à liberdade dos fiéis e na ajuda concreta às comunidades em maior sofrimento.

“O que impressiona na leitura do Relatório é termos consciência de que existe uma Igreja que continua, por fidelidade ao Evangelho e a Cristo, a sofrer muitas formas de martírio.”

“Portanto – disse o Bispo –, a Igreja dos mártires não ficou lá atrás, no primeiro século, mas é actual e o avivarmos a nossa consciência permite-nos, depois, percebermos a necessidade que há de transformarmos em acções concretas, em oração, em proximidade, em partilha, tudo aquilo que estiver ao nosso alcance.”

“BEM-HAJA FUNDAÇÃO AIS”

O Bispo de Bragança-Miranda, que falou com a Fundação AIS durante o evento “Encontros Improváveis – conversas de fé”, que decorreu em Alfândega da Fé no dia anterior ao lançamento do Relatório, deixou ainda uma palavra de apreço pelo trabalho da fundação pontifícia no apoio concreto às comunidades cristãs vítimas de perseguição religiosa ou que precisam de apoio material para a sobrevivência no dia-a-dia.

“Nós vivemos num mundo globalizado, mas, ao mesmo tempo, a nossa sociedade tornou-se muito mais complexa. Portanto, não basta já a ajuda espontânea, que é sempre necessária, tal como a ajuda individual, mas urge e é muito importante, e até diria decisiva, a acção desta estrutura, deste organismo, a Ajuda à Igreja que Sofre, porque é um trabalho feito com rigor, com empenho. Por isso – finalizou o prelado – quero prestar também um grande apreço e um grande bem-haja a todos os que levam por diante esta missão”, afirmou D. Nuno Almeida.

“REZEMOS UNS PELOS OUTROS”

Na apresentação do Relatório, que reuniu mais de oito dezenas de pessoas na Igreja do Santuário do Imaculado Coração de Maria, em Cerejais, depois de Catarina Martins de Betttencourt ter apresentado em linhas gerais as principais conclusões do documento, o padre Manuel Ribeiro fez questão também de lembrar que “existe, de facto, uma Igreja que sofre, que é perseguida no mundo e que, por isso, é importante rezarmos uns pelos outros”.

O Reitor do Santuário disse ainda que as pessoas devem ter a noção da sorte de se poder viver num país onde estas questões não se colocam. “Que sorte que temos de poder viver a nossa fé sem sermos violentados”, referiu o sacerdote, sublinhando também, tal como o Bispo de Bragança-Miranda, o relevo da missão da Fundação AIS junto das comunidades que mais sofrem no mundo. “A AIS tem a função de nos fazer lembrar, a todos, que a vida dos cristãos é uma vida de entrega e todos nós temos o dever de rezar pela Igreja perseguida”, afirmou.

Neste momento, o relatório da Fundação AIS foi já apresentado publicamente em 11 dioceses portuguesas. Antes de Bragança-Miranda, houve sessões públicas em Lisboa, Setúbal, Porto, Santarém, Coimbra, Braga, Évora, Madeira, Aveiro e Leiria-Fátima.

Paulo Aido | Departamento de Informação da Fundação AIS | info@fundacao-ais.pt

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