PORTUGAL: Fundação AIS junta-se hoje ao Papa e ao Patriarca Latino de Jerusalém por um dia de oração pela Terra Santa

A Fundação AIS junta-se hoje, a nível internacional, ao apelo do Papa Francisco e do Cardeal Pierbattista Pizzaballa para que este dia 7 de Outubro se transforme numa jornada de oração, jejum e penitência pela paz na Terra Santa.

Esta segunda-feira, 7 de Outubro, data em que se cumpre um ano após os ataques do grupo jihadista Hamas em Israel, que espoletaram uma situação de guerra e violência na região, será para a comunidade católica em todo o mundo um dia de jejum e de oração pela paz. O Papa Francisco solicitou isso a todos os crentes durante a homilia da Missa de abertura da segunda sessão da XVI Assembleia Sinodal, na Praça de São Pedro, reforçando um pedido nesse sentido que já tinha merecido a adesão da Fundação AIS, no final de Setembro, pelo Cardeal Pierbattista Pizzaballa.

A Presidente Executiva internacional da Ajuda à Igreja que Sofre, Regina Lynch, emitiu na ocasião um comunicado em que se declara “profundamente triste” com a situação de “violência indescritível que abalou a Terra Santa no último ano”, deixando também o desafio para que os “amigos e benfeitores da AIS em todo o mundo participem” hoje, segunda-feira, dia 7 de Outubro, neste “dia de oração, jejum e penitência”, como forma de se assinalar o primeiro aniversário do conflito desolador que está a afectar a Terra Santa.

A Fundação AIS partilha a dor e a angústia infinitas de todos os afectados pela guerra, especialmente aqueles que perderam entes queridos. Rezamos para que Deus os conforte e lhes dê esperança, coragem e força para perseverar, apesar dos imensos desafios que continuam a enfrentar todos os dias”

A responsável internacional da Ajuda à Igreja que Sofre recordou que 7 de Outubro é também a festa de Nossa Senhora do Rosário. “A Virgem Maria não só partilha a dor daqueles que choram a morte dos seus entes queridos, pois viu o seu Filho oferecer a sua vida na Cruz, mas conhece também o poder da Ressurreição, que devolve a esperança a todos os que sofrem injustiças. Que ela una as suas orações às nossas neste aniversário da descida da Terra Santa ao caos, e traga a paz por sua intercessão”, acrescentou.

QUE O AMOR VENÇA O ÓDIO

No comunicado, a presidente executiva internacional da fundação pontifícia diz que se pretende neste dia também rezar com o Santo Padre, Papa Francisco, para que “a busca sincera da paz extinga os conflitos, que o amor triunfe sobre o ódio e que a vingança seja desarmada pelo perdão”. E conclui a sua mensagem apelando a todos para que as orações de todos possam trazer “paz e estabilidade duradouras para a Terra Santa e outras regiões do Médio Oriente mergulhadas numa espiral de guerra”.

Pedimos ao “Deus de todo o conforto que responda às nossas orações e permita que o seu amor e compaixão toquem os corações dos que estão envolvidos nos combates, inspirando-os a procurar soluções pacíficas, para que a justiça e a reconciliação possam prevalecer em toda a Terra Santa e não só”, disse, a terminar, Regina Lynch.

CAMPANHA “SOS LÍBANO”

A situação na região está a ser seguida com muita preocupação por todos os secretariados da Fundação AIS espalhados pelo mundo. Sinal disso, em Portugal a Fundação AIS avançou já desde o final da semana passada com uma campanha de emergência, “SOS Líbano”, com o propósito de se auxiliar as populações em maior necessidade neste país que, entretanto, mergulhou também na violência da guerra. 

Numa mensagem enviada para casa de milhares de benfeitores portugueses da AIS, Catarina Martins de Bettencourt, directora do secretariado nacional da instituição, apela à generosidade e às orações de todos para que a paz possa regressar a estas terras tão significativas para a própria história do cristianismo.

Nesta hora de aflição em que o Líbano volta a ser um campo de batalha, é preciso ir em socorro dos que mais sofrem é preciso ajudar as famílias cristãs que estão assustadas e de mãos completamente vazias. A vossa ajuda é essencial, tal como as vossas orações. Muito obrigada, uma vez mais, por todos os gestos de carinho e solidariedade que os portugueses têm dado à Igreja que sofre no mundo.”

Paulo Aido | Departamento de Informação da Fundação AIS | info@fundacao-ais.pt

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Relatório da Liberdade Religiosa

Durante o período em análise, os líderes cristãos apelaram de forma sem precedentes a soluções justas e à paz e queixaram-se dos ataques à comunidade cristã, especialmente em Jerusalém por radicais judeus, que muitas vezes ficam impunes por parte das autoridades israelitas.
Embora as leis básicas do Estado ainda garantam plena liberdade religiosa a todos os seus cidadãos, uma intolerância por vezes violenta à margem da sociedade judaica torna mais difícil às minorias religiosas o exercício dos seus direitos.

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