PORTUGAL: Centenas de fiéis rezaram com as crianças em Fátima o Terço pela paz, iniciativa da Fundação AIS

PORTUGAL: Centenas de fiéis rezaram com as crianças em Fátima o Terço pela paz, iniciativa da Fundação AIS

Mais de 500 pessoas rezaram ontem, ao fim da tarde, na Capelinha das Aparições, o Terço com as crianças pela Paz, iniciativa internacional da Fundação AIS que teve no Santuário de Fátima um dos momentos mais significativos.

A oração foi presidida pelo Cardeal António Marto e contou com a presença da directora do secretariado português da Ajuda à Igreja que Sofre e de crianças do Colégio de Nossa Senhora de Fátima, de Leiria.

O Cardeal Marto lembrou, logo nos primeiros instantes, que se estava ali, no Altar do Mundo, em união com “todas as crianças dos cinco continentes, que rezam para confiar à Mãe do Céu os povos onde existem a guerra, a violência, e a miséria”, destacando o povo da Ucrânia.

Aliás, entre as centenas de pessoas que acorreram à Capelinha das Aparições e que rezaram o Terço com a Fundação AIS, estiveram várias famílias ucranianas, exibindo bandeiras do seu país, e algumas crianças desta comunidade participaram mesmo na oração de um dos mistérios, rezando na sua língua natal.

Após a oração do Terço – que foi transmitido em directo pela Rádio Renascença, TV e Rádio Canção Nova, Rádio Maria, e ainda pelas redes sociais, nomeadamente o Facebook, através da Fundação AIS e Agência Ecclesia – as crianças ofereceram uma rosa branca a Nossa Senhora.

No final, o Cardeal Marto sublinhou, em declarações à Fundação AIS, a importância da realização deste momento de oração com as crianças, por se cumprir a vontade expressa em Fátima por Nossa Senhora aos três pastorinhos, destacando ainda o facto de se ter rezado com a Ucrânia no pensamento.

“Em primeiro lugar, estamos a corresponder a um pedido de Nossa Senhora para rezar o Terço pela Paz neste momento em que o mundo tanta precisa”, disse o prelado. “Em segundo lugar, queremos confiar a Nossa Senhora todos os povos, em particular o povo ucraniano que sofre a guerra, a violência e a miséria. Confiar aqueles que morreram já na guerra, aqueles que ficaram despojados de tudo, crianças que ficaram sem pais, famílias que tiveram de fugir, de deixar as suas casas ou de ficar sem casa.”

Por fim, o Cardeal emérito de Leiria-Fátima lembrou a importância da solidariedade e da partilha. “É a solidariedade na oração, mas que nos convida à solidariedade na acção por estes povos, partilhando daquilo que eles precisam”, concluiu.

Se o Santuário de Fátima foi o epicentro desta grande jornada de oração, “Um milhão de crianças rezam o Terço pela paz”, organizada pela Fundação AIS a nível internacional, pode dizer-se que um pouco por todo o mundo se rezou pela paz.

Apesar de serem ainda dados provisórios, a Fundação AIS contabilizou eventos em 134 países, com a participação de pelo menos 824 mil pessoas, na sua maioria crianças e jovens, segundo os dados disponíveis baseados nas inscrições realizadas até ao dia de ontem.

Significativa foi também a participação de crianças em países ou comunidades de língua portuguesa. Foi o caso de Moçambique, com eventos, por exemplo, nas Dioceses de Pemba e de Niassa, ou na Diocese de Macau, na China.

Neste caso, crianças e jovens da catequese, acompanhados por catequistas, familiares, paroquianos e seminaristas, rezaram o Terço com o vigário paroquial na Sé Catedral.

Através da Fundação AIS de Portugal houve também a mobilização de grupos de crianças em vários outros países com destaque para o continente africano. A Diocese de Wau, no Sudão do Sul, ou a paróquia de St. John Vianney, em Foya, na Libéria, são exemplos disso.

Neste último caso, graças à mobilização de uma missionária portuguesa, Alexandra Almeida, cerca de meia centena de crianças do Catholic Children Organization rezaram também o Terço pela paz.

PA| Departamento de Informação da Fundação AIS | info@fundacao-ais.pt

Relatório da Liberdade Religiosa

No período em análise não se registaram casos significativos de discriminação por motivos religiosos nem abusos da liberdade religiosa que pudessem ser imputáveis ao Estado ou a outras entidades governamentais. Além disso, certos fenómenos nas sociedades ocidentais chegaram a Portugal, nomeadamente a progressiva marginalização da religião na vida pública e a legalização de certas práticas, como a eutanásia, que são contrárias aos princípios de várias religiões.

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