“Ser padre na Nigéria envolve o perigo de ser raptado. Um dia, um homem de motocicleta olhou para mim com desconfiança. Eu estava, claro, de batina. Fiquei logo alarmado. Peguei na minha mala de Celebração. Tive de começar a correr. Acabei por chegar à estrada principal, onde arranjei um carro e parti.
“Quando vou celebrar Missa, tenho de telefonar ao catequista e perguntar se há notícias de raptos na noite anterior. Consoante a resposta, posso ir ou não celebrar Missa a essa igreja. Dá-me muita alegria quando vou a uma igreja de aldeia, depois de todos os contratempos para lá chegar, e as pessoas estão lá sentadas à espera. É muito estimulante. É impressionante como as pessoas têm fome e anseiam pela Boa Nova. Aqui usamos motocicletas para desempenhar as nossas funções e responsabilidades sacerdotais, mas não é de todo seguro,enquanto um automóvel oferece alguma forma de protecção.
“Tocamos muitas vidas tanto de cristãos como de muçulmanos. Apesar da insegurança e dos desafios que enfrentamos, a nossa vida comunitária mantém-nos unidos. Tem sido uma fonte de alegria e de força”, diz-nos a Ir. Justina.
As irmãs em Zuru também estão preocupadas com o aumento da insegurança na sua região. A Ir. Nancy explica que tem havido relatos de assassinatos de civis e militares, incluindo pais ou tutores de alguns dos seus próprios alunos.
“A vida tem sido tão difícil para muitos, e tem havido um aumento de roubos e outros crimes. Por favor, pedimos apoio para fortificar as cercas da nossa comunidade enquanto continuamos a rezar pela protecção de Deus sobre todos nós”, diz a Ir. Nancy aos benfeitores da Fundação AIS.
Nesta Quaresma, lembre-se dos cristãos perseguidos na Nigéria.
São vítimas de grupos armados, de terroristas islâmicos, e precisam da nossa ajuda, das nossas orações.
Eles precisam da nossa ajuda.
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