O Pe. Paul Sanogo e o seminarista Melchior Dominick foram mantidos reféns durante 21 dias. Na quinta-feira, 24 de Agosto, foram libertados.
O sacerdote e o seminarista raptados na Nigéria durante 21 dias foram libertados no dia 24 de Agosto. Trata-se do Pe. Paul Sanogo e do seminarista Melchior Dominick. Ambos foram mantidos reféns durante 21 dias. A sua captura ocorreu durante um ataque à Paróquia de São Lucas Gyedna, na Diocese de Minna, na Nigéria.
Segundo Alfa y Omega, o Pe. Sanogo, originário do Burquina Fasso, pertence à congregação dos Missionários de África, mais conhecidos por Padres Brancos, e estava destacado no país. Melkiori, por sua vez, é originário da Tanzânia e estava na Nigéria para uma experiência missionária com os Padres Brancos antes de prosseguir os seus estudos teológicos.
Raptados na Nigéria
Num comunicado enviado pela Diocese de Minna à fundação pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (Fundação AIS), deram-se a conhecer os dados e informou-se que os raptores levaram os dois religiosos à força da casa sacerdotal na cidade de Gyedna. O Bispo de Minna, D. Martins Igwe Uzoukwu, enviou uma mensagem a todas as paróquias da diocese, convidando os fiéis a rezar pelo sacerdote e pelo seminarista raptados na Nigéria. “Em nome do meu bispo auxiliar Sylvester Luka Gopep, dos sacerdotes e religiosos da Diocese católica de Minna. Peço as vossas orações pelo Pe. Paul e o seminarista Melchior”, disse o prelado.
Um porta-voz da polícia do Estado do Níger confirmou também o rapto e aconselhou todos os outros clérigos da região a terem o máximo cuidado enquanto decorrem as buscas pelos raptados. “Pedimos a Deus que ouça as nossas orações para que eles possam regressar em paz”, concluiu Mons. Uzoukwu.
O rapto suscitou várias declarações oficiais da Tanzânia. O embaixador da Tanzânia na Nigéria, Benson Bana, disse na altura que “estavam a ser tomadas todas as medidas necessárias para garantir a libertação dos dois raptados”. “Os raptos são frequentes na Nigéria”, acrescentou. Por sua vez, o presidente da Conferência Episcopal da Tanzânia (TEC), Gervas John Mwasikwabhila Nyaisonga, Arcebispo de Mbeya, sublinhou “a importância de respeitar os princípios dos direitos humanos”. Confirmou também o apoio da Igreja aos “esforços diplomáticos para garantir a libertação incondicional das pessoas raptadas”.
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