MALI: Libertação de Glória Argoti após quatro anos de cativeiro recebida com festejos e “muita alegria” na Colômbia

MALI: Libertação de Glória Argoti após quatro anos de cativeiro recebida com festejos e “muita alegria” na Colômbia

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MALI: Libertação de Glória Argoti após quatro anos de cativeiro recebida com festejos e “muita alegria” na Colômbia

Domingo · 10 Outubro, 2021

“Estamos aqui em Paso, em toda a Colômbia, a celebrar a libertação da minha irmã!” Foi assim, numa mensagem breve mas com a voz carregada de emoção, que Edgar Argoti, irmão da religiosa colombiana, contou à Fundação AIS ontem à noite como estava a ser recebida a notícia do fim do cativeiro de Glória Narvaez Argoti, que durou quatro anos, oito meses e dois dias.

“É com uma enorme alegria que posso comunicar desde a Colômbia desde a cidade de Pasto, a libertação da minha querida irmã Glória Cecília”, disse o professor Edgar Argoti, ao telefone para a AIS em Lisboa, destacando o papel dos jornalistas mas também as orações e a mobilização de pessoas em todo o mundo, incluindo Portugal, para que chegasse ao fim o cativeiro da religiosa franciscana.

“Ela está livre. Graças a vocês, aos jornalistas, a todo o mundo, também aí em Portugal, pelas vossas orações, por tudo… Muito obrigado por tudo. Estamos aqui em Paso, em toda a Colômbia a celebrar a libertação da minha irmã. É uma notícia muito boa, que nos enche a alma e os corações. Um abraço!”

Ao longo destes mais de quatro anos de cativeiro, a irmã Glória conseguiu comunicar com a família enviando algumas cartas através da Cruz vermelha Internacional. A mais recente, como Edgar Argoti contou à Fundação AIS em Julho, foi enviada a 3 de Fevereiro deste ano.

MALI: Libertação de Glória Argoti após quatro anos de cativeiro recebida com festejos e “muita alegria” na Colômbia
“Estamos aqui em Paso, em toda a Colômbia, a celebrar a libertação da minha irmã!”

O bilhete, manuscrito pelo punho da religiosa, estava redigido em castelhano com letras maiúsculas e em 11 linhas explicava que se encontrava às mãos de “um novo grupo”, que identificou como sendo no “GSIM”, o Grupo de Apoio ao Islão e aos Muçulmanos”, uma aliança jihadista do Sahel, vinculada à Al-Qaeda.

No bilhete, a Irmã Glória pedia as orações de todos para conseguir a tão desejada liberdade. “Rezem muito por mim. Que Deus vos abençoe. Espero que Deus me ajude a alcançar a liberdade. Fraternamente Glória.”

Também D. Jonas Dembelé, presidente da Conferência Episcopal do Mali, manifestou a “grande alegria para a Igreja do Mali e para a Igreja universal pela libertação da irmã Glória.

Em mensagem enviada para a Fundação AIS mal se soube da notícia, o prelado afirma que “Deus não esquece o seu povo e que a oração da igreja apoiou a irmã Glória… temos a certeza que ela passou por momentos difíceis, mas a Deus nada é impossível”.

O responsável da Conferência Episcopal do Mali disse ainda que vão ser organizadas, “nas paróquias e nas dioceses, Missas de Acção de Graças para agradecer ao senhor mas também para pedir pelo povo maliano”. E recorda que, “desde há um ano, em todas as Igrejas do país pedimos pela paz no nosso país”. “A libertação da irmã Glória Cecília vem relançar esse desejo de construção da paz com todas as pessoas. Estamos muito contentes e vamos também rezar pelos que raptaram a irmã, pela sua conversão e dizer que nós precisamos de paz.”

PA | Departamento de Informação da Fundação AIS | info@fundacao-ais.pt

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