LISBOA: Para responder aos “pedidos de socorro” que chegam do Haiti, Fundação AIS pede ajuda aos portugueses

LISBOA: Para responder aos “pedidos de socorro” que chegam do Haiti, Fundação AIS pede ajuda aos portugueses

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LISBOA: Para responder aos “pedidos de socorro” que chegam do Haiti, Fundação AIS pede ajuda aos portugueses

Quarta-feira · 1 Setembro, 2021
O balanço ainda é provisório. O forte sismo que atingiu o Haiti no passado dia 14 de Agosto provocou cerca de 2.200 mortos, mais de 12 mil feridos e destruiu ou danificou mais de 130 mil habitações. Há ainda centenas de desaparecidos. Calcula-se que 600 mil pessoas precisem de ajuda humanitária.

Este sismo foi quase um golpe de misericórdia para muitas famílias atoladas no desemprego e na pobreza que caracterizam a vida do Haiti, um dos países mais pobres do mundo.

Logo nas primeiras horas, quando começaram a surgir notícias do abalo sísmico, ainda no sábado, 14 de Agosto, a Ajuda à Igreja que Sofre mobilizou-se a nível internacional. Era preciso contactar com os Bispos, padres e religiosas especialmente nas dioceses mais flageladas, no sul do país. Les Cayes, Anse-á-Veau e Jeremie são três dessas dioceses.
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Era preciso contactar com os Bispos, padres e religiosas...
O Padre Jean-Jacques Saint-Louis, Superior Provincial dos Padres Montfortinos no Haiti, está em Jeremie. As suas palavras retratam a dimensão da catástrofe. “A situação é insustentável. As pessoas estão demasiado assustadas para regressarem às suas casas. Temos que providenciar comida, roupa, água, medicamentos e abrigo temporário. De momento, isto é o mais importante….”

Nesta diocese nem as estruturas da Igreja foram poupadas, apesar de serem normalmente dos edifícios mais robustos. Calcula-se que cerca de metade dos templos ficaram danificados, incluindo a Catedral de São Luís, havendo dezenas de estruturas que colapsaram por completo. Entre os edifícios destruídos há várias escolas da igreja assim como centros de saúde.

Por sua vez, a diocese de Las Cayes transformou-se num autêntico cemitério a céu aberto. Em poucas horas após o terramoto já se contabilizavam, só aqui, quase 700 mortos e mais de 2100 feridos. As populações locais, já de si muito pobres, ficaram de mãos vazias. Muitos perderam as casas onde viviam. Agora são sem-abrigo.

Calcula-se que mais de 11.500 habitações foram danificadas. Também nesta diocese, os edifícios da Igreja foram atingidos com muita violência, havendo 135 igrejas destruídas.

O Cardeal Chibly Langlois tem estado em contacto permanente com a Fundação AIS. Providenciar abrigo a quem perdeu tudo é a sua maior prioridade. “Até ao momento, ainda não recebemos nenhuma tenda. As pessoas estão a dormir no chão. Não há água, nem electricidade, nem comida, nem roupa…”, diz-nos. As suas palavras são o retrato da absoluta devastação que atingiu o Haiti.

Perante esta tragédia, a Fundação AIS lançou em Portugal uma campanha de solidariedade para dar resposta às situações mais urgentes.

Numa carta enviada esta semana para casa dos benfeitores portugueses da instituição, Catarina Martins de Bettencourt afirma que “não podemos abandonar esta igreja que luta para apoiar o seu povo nestes tempos difíceis”, e recorda que a “Fundação AIS não ficou indiferente” a esta tragédia e “já atribuiu – a nível internacional – um fundo de emergência no valor de meio milhão de euros”.

No entanto, esta verba é exígua face à dimensão da catástrofe. A directora do secretariado português da Ajuda à Igreja que Sofre agradece “de todo o coração” a generosidade dos benfeitores da AIS “para com estes irmãos em necessidade”, lembrando que se têm recebido “todos os dias angustiantes pedidos de socorro”, vindo de famílias do Haiti que perderam tudo neste terramoto de 14 de Agosto.

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