VATICANO: Papa denuncia perseguição aos cristãos e alerta para situação no Sudão, Moçambique, Nigéria e Bangladesh

O Santo Padre denunciou ontem, no Vaticano, a perseguição aos Cristãos na actualidade e mostrou-se preocupado com as notícias que chegam de Moçambique, Bangladesh, Nigéria e Sudão.

No final da recitação do Angelus, ontem, Domingo, dia 16 de Novembro, o Papa Leão XIV denunciou a perseguição aos cristãos na actualidade, criticando não só actos de violência mas também de deturpação da mensagem da Igreja.

“A perseguição aos Cristãos não acontece apenas com armas e maus-tratos, mas também com as palavras, ou seja, através da mentira e da manipulação ideológica”, referiu perante mais de 20 mil pessoas reunidas na Praça de São Pedro, por ocasião do Dia Mundial dos Pobres. Comentando o Evangelho do dia, o Santo Padre disse que, “infelizmente”, todos os dias há “notícias de conflitos, calamidades e perseguições que atormentam milhões de homens e mulheres”.

Tanto diante dessas aflições quanto diante da indiferença que quer ignorá-las, as palavras de Jesus anunciam que a agressão do mal não pode destruir a esperança daqueles que confiam Nele. Quanto mais a hora é escura, mais a fé brilha como o Sol.”

Neste contexto, disse o Papa, é necessário dar testemunho. “Oprimidos por esses males físicos e morais, somos chamados a dar testemunho da verdade que salva o mundo, da justiça que liberta os povos da opressão, da esperança que indica a todos o caminho da paz”. E sublinhou que, ao longo de toda a história da Igreja, “são principalmente os mártires que nos lembram que a graça de Deus é capaz de transfigurar até mesmo a violência em sinal de redenção”.

Países que preocupam o Santo Padre

Mas Leão XIV haveria ainda de referir alguns países em concreto, “de onde chegam frequentemente notícias de ataques a comunidades e locais de culto”. E destacou, “em particular, o Bangladesh, Nigéria, Moçambique e Sudão.

O Papa afirmou ainda que reza pelas famílias de Kivu, na República Democrática do Congo, região que continua marcada por constantes e violentos ataques armados contra as populações. “Rezemos para que cesse toda a violência e os fiéis colaborem para o bem comum”, disse, lembrando também a situação na “martirizada Ucrânia, e recuperando desta forma uma expressão muito querida do Papa Francisco.

“Acompanho com dor as notícias dos ataques que continuam a atingir várias cidades ucranianas, incluindo Kiev. Eles causam vítimas e feridos, entre os quais também crianças, e danos consideráveis às infraestruturas civis, deixando famílias sem casa enquanto o frio avança. Asseguro a minha proximidade à população tão duramente provada. Não podemos acostumar-nos à guerra e à destruição! Rezemos juntos por uma paz justa e estável na martirizada Ucrânia”, exortou o Santo Padre.

Paulo Aido | Departamento de Informação da Fundação AIS | info@fundacao-ais.pt

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *


The reCAPTCHA verification period has expired. Please reload the page.

918 125 574

Multibanco

IBAN PT50 0269 0109 0020 0029 1608 8

“Caros amigos, agradeço a cada um de vós por esta obra de solidariedade. Não se cansem de fazer o bem, pois o vosso serviço dá fruto em inúmeras vidas e dá glória ao nosso Pai do Céu.”

PAPA LEÃO XIV

© 2024 Fundação AIS | Todos os direitos reservados.