Sacerdotes,

as mãos de Jesus no mundo

O que seria do mundo sem os sacerdotes?

Quantas razões temos para dar graças a Deus todos os dias. Quantas vezes alguém nos pede orações em situação de sofrimento e quantas vezes sentimos, no nosso íntimo, a necessidade de interceder por quem mais amamos. Não existe gesto maior de amor do que oferecer uma Santa Missa em acção de graças, como pedido de ajuda ou como súplica diante de Deus por aqueles que precisam de força e consolo.

A celebração da Eucaristia é o momento mais precioso para colocar nas mãos de Deus as nossas preocupações, os nossos sofrimentos e também os das pessoas que necessitam do nosso apoio. Na Missa, Ele concede a graça de que necessitamos e recorda-nos que está sempre ao nosso lado, sobretudo nos momentos de cruz. Mas também deseja que partilhemos com Ele as nossas alegrias, os nossos motivos de gratidão e os nossos momentos de celebração.

E que melhor forma de o fazer do que através da oferta de uma Missa? É a maior obra de misericórdia espiritual, o presente mais valioso que podemos oferecer pelos nossos familiares e amigos, incluindo os que já partiram, ajudando-os no caminho
até ao Céu.

O valor da Missa multiplica-se

Quando se pede a celebração de uma Missa através da Fundação AIS, este gesto ganha um valor multiplicador. Essas Missas são celebradas por sacerdotes que vivem em lugares de extrema pobreza, perseguição ou guerra: no deserto do Quénia, entre os escombros da Síria, sob os bombardeamentos na Ucrânia e na Terra Santa, em humildes capelas do Sudão do Sul ou em igrejas ameaçadas no Paquistão. Em mais de uma centena de países, comunidades inteiras agradecem a Deus e rezam pelas vossas intenções.

Como podemos ajudá-los?

O Estipêndio de Missa chega na íntegra a um sacerdote necessitado, que celebrará a Missa pelas intenções dos benfeitores da Fundação AIS. Muitas vezes, este apoio é a sua única forma de sobrevivência. Frequentemente, utilizam ainda parte deste apoio para ajudar as suas comunidades, ajudando a manter vivas as actividades pastorais e oferecendo apoio directo aos mais pobres dos pobres.

Cada Missa que se oferece aos sacerdotes da Igreja que sofre é um presente espiritual para vós e para os vossos, uma bênção imensa para os sacerdotes e para todos os que com eles partilham a fé. É também um gesto que fortalece a Igreja em todo o mundo, garantindo que o Cristianismo permanece vivo onde é minoria, onde não tem recursos ou onde corre o risco de desaparecer.

UCRÂNIA

Sacerdotes na linha da frente

Entre o sofrimento e a fidelidade ao seu povo

Quase quatro anos passaram desde o início da invasão russa em Fevereiro de 2022. No coração de uma Ucrânia dilacerada pela guerra, a fé continua a ser força e refúgio. Uma equipa da Fundação AIS de Espanha esteve recentemente no país para escutar e acompanhar as comunidades cristãs que vivem esta tragédia.

Assim que chegou, Raquel Martin do secretariado espanhol da Fundação AIS, reparou numa marca visível do sofrimento: “Notei as pessoas muito mais envelhecidas, com mais cabelos brancos, com rugas, dor e cansaço. É a primeira coisa que se vê, como se tivesse passado uma década, quando na verdade só decorreram quase quatro anos desde o início da guerra.” Para a equipa da Fundação AIS, este envelhecimento precoce será o reflexo de um profundo desgaste emocional, psicológico, espiritual e até físico.

Mas, se há uma imagem que ficará para sempre gravada na memória, é a vulnerabilidade dos próprios sacerdotes. “Eu nunca tinha tido um sacerdote a chorar nos meus braços. E era um sacerdote muito jovem”, partilhou emocionada. O encontro aconteceu numa paróquia onde a Fundação AIS apoia um curso de formação para o acompanhamento de pessoas traumatizadas pelo conflito.

Imaginem o estado a que chegou a Ucrânia quando visitamos padres e lhes dizemos que estamos com eles e lhes perguntamos se precisam de alguma coisa, e eles se agarram a nós e não conseguem conter as lágrimas… isto foi algo de profundamente comovente que não esquecerei!”

Muitas vezes esquecemos a humanidade destes pastores: “Estamos habituados a ir a um sacerdote para lhe contar as nossas dores, os nossos sofrimentos ou até para chorar com ele… mas nunca nos tinha acontecido o contrário”, diz Raquel.

Jesus de carne e osso

Entre tantas histórias de dor, sobressaiu uma em particular: a do Padre Román, capelão militar, que relatou um encontro inesperado com Jesus em plena frente de batalha.

Durante uma missão nocturna, viu-se obrigado a atravessar um campo de minas com a sua unidade. Convencido de que ia morrer, sem comunicações e na escuridão, começou a rezar e a confessar os soldados que quisessem prepararse. De repente, um rádio ligou-se e ouviram do outro lado: “Não se preocupem, vamos enviar uma equipa liderada por um homem chamado Jesus”.

O sacerdote estranhou, pois na Ucrânia não é comum usar o nome “Jesus”, muito menos na forma latina. Pensou tratar-se de um código militar. Mas o espanto foi maior quando viu a equipa de resgate chegar, evitando as minas, liderada por um homem com “Jesus” escrito na identificação ao peito.

“Era um Jesus de carne e osso, o único que conheci na vida, e que acabou por me consolar, ajudar e tirar daquele apuro”, relatou. Nesse momento, o Padre Román entendeu: “Jesus não nos deixou um só instante nesta guerra”. O capelão pediu ainda orações pela sua missão de acompanhar os soldados.

O testemunho que mais se repetiu entre os Ucranianos foi o de gratidão.

O sentimento de ‘obrigado por terem vindo e por não nos deixarem sozinhos’ foi muito forte. Eles sentem-se esquecidos pelo mundo, como se esta fosse uma guerra sem fim. Por isso, ver que a Igreja não descansa e que organizações como a Fundação AIS estão ali, com a oração, a caridade e até o apoio material… Para eles é um motivo de esperança.”

Mas também ficou clara a convicção de que só Deus pode trazer a verdadeira paz: “Há um caminho de perdão, de olhar misericordioso, de paz interior. E isso só o Senhor pode trazer. É preciso tempo e, sobretudo, uma visão muito maior que nos permita abraçar até quem nos agrediu injustamente.”

Por isso, deixam um apelo a todos: “Quando rezarmos em casa, ao abençoar a refeição ou durante a Missa… em qualquer momento, deixemos um espaço no coração para aqueles que sofrem na Ucrânia, para que o Senhor torne a paz possível. Só Ele o poderá fazer. Obrigado pela vossa ajuda e oração!”

Na Ucrânia, os sacerdotes são especialmente atingidos pela guerra. Os fiéis quase não conseguem contribuir. Eles acolhem deslocados, partilham as casas paroquiais e recolhem alimentos para enviar às zonas mais atingidas pelo conflito. Mas pouco ou nada lhes resta para viver.

Apoiar os nossos sacerdotes com Estipêndios de Missa é uma grande ajuda. Dá-lhes esperança. Rezamos para que continuem a apoiar o nosso clero com este gesto de misericórdia. Obrigado de coração pela vossa generosidade e mão que salva.”

Mais de 42.000 sacerdotes em todo o mundo são apoiados pelos benfeitores da Fundação AIS

Com 10€, por cada Missa celebrada, contribui para a subsistência de 1 sacerdote e da sua comunidade.

Ele rezará pelas suas intenções!

ETIÓPIA

As intenções dos benfeitores
são colocadas sobre o altar

Bem longe da Ucrânia, em África, muitos sacerdotes só conseguem sobreviver graças às Missas mandadas celebrar pelos benfeitores da Fundação AIS. É o caso do Padre Kenneth Iwunna, um missionário que hoje serve a tribo Borana, no sul da Etiópia.

Ele é nigeriano, mas desde jovem sonhava ser missionário fora do seu país. Quando foi ordenado, deram-lhe a escolher três lugares possíveis e ele não hesitou: colocou a Etiópia em primeiro lugar. Fizeram-lhe a vontade. Hoje, vive numa região onde só se chega às aldeias a pé, de bicicleta ou de mota. “Às vezes tenho de viajar 25 ou 30 Km e atravesso florestas com leopardos e hienas… Mas nada disto me assusta. Esta é a melhor experiência da minha vida”.

Apesar das dificuldades, o Padre Kenneth continua firme na sua missão. “Esta missão revelou-me o valor do meu sacerdócio. Para mim, a Eucaristia é como o sangue para o corpo: sem ela, não há vida. Cristo na Eucaristia é a minha força.”

A sua presença está a transformar a comunidade: incentiva os mais jovens, promove a educação das meninas e combate práticas como os casamentos precoces. Além disso, apoia viúvas, órfãos e idosos abandonados. Mas tudo isto só é possível graças aos Estipêndios de Missa que lhe oferecemos.

Os Estipêndios de Missa são a minha única forma de viver na missão. Celebraremos a Missa pelas vossas intenções com grande amor e reverência. Obrigado!”

Mil e uma intenções...

“Decidi pedir uma Missa todos os dias pela doença do meu irmão. Saber que, num país necessitado, um sacerdote oferecia uma Missa pela sua recuperação deu-me muita paz. Com uma pequena ajuda pode-se fazer muito.”

Maria José

“Todos os meses, em algum lugar do mundo, celebra-se uma Missa pelos meus familiares falecidos. Alegra-me saber que, ao mesmo tempo, ajudo um sacerdote a sustentar-se para servir o seu povo.”

Luis

“Envio 10€ para celebrar uma Missa pelas minhas irmãs aniversariantes: Ana Cláudia, com 4 anos e Lara Inês, com 16 anos. É a melhor prenda que lhes posso oferecer. Um abraço para todos.”

Mariana (11 anos)

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“Convido-vos a todos, juntamente com a Fundação AIS, a fazer, por todo o mundo, uma obra de misericórdia.” 
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