Obrigado, Padre Werenfried!

“Quando em 1982 foste a África para assistir, como assistente espiritual, ao Capítulo do Priorado da Ressurreição, em Bukavu, o mundo por pouco teria tido que chorar a morte do Padre Toucinho. Graças a Deus, sabemos que tudo acabou bem, mas ainda hoje ficamos sem ar quando lemos como por um triz não te despedaçaste com o avião…
Rezaste o terço. De repente, uma aberta entre as nuvens deixou entrever o solo. A distância até uma encosta: 20 metros! Uma cabana a passar a uma velocidade vertiginosa, os habitantes a fugir para fora em pânico. O aparelho quase roçou o cimo das bananeiras antes de, no último instante, se deixar elevar ao céu salvador…

Desorientados durante uma hora e meia, o fim não poderia estar longe e o combustível estava a acabar. (…) Não tiveste medo da morte, mas fizeste uma promessa à Mãe de Deus, porque elatinha sido sempre, em todos os perigos da tua vida, o teu refúgio seguro. Terá sido ela a afastar as nuvens? De repente, avistaram o lago Kivu que brilhava ao sol! Quando aterraram no aeroporto, a gasolina no depósito já só chegava para mais 10 minutos…

O que prometeste à Mãe de Deus? Que lhe consagrarias toda a tua Obra e que incentivarias incansavelmente os teus benfeitores a rezar o terço contigo todos os dias. Já em 1967 tinhas consagrado a tua Obra a Nossa Senhora de Fátima e agora repetias a tua oração de então, de todo o coração.”

In Obrigado, Padre Werenfried