Se durante este mês se deparar com monumentos, catedrais, igrejas, até simples capelas, iluminados de vermelho, não estranhe. É sinal de que já começou a Semana Vermelha, ou “Red Week”, uma iniciativa internacional da Fundação AIS em que se pretende chamar a atenção das pessoas em todo o mundo para o questão, tantas vezes ignorada, da perseguição aos cristãos. O objectivo é combater a indiferença.
De 16 a 23 de Novembro, em Portugal e praticamente em todos os países onde a Fundação AIS tem secretariados, vão decorrer iniciativas que visam sensibilizar a opinião pública para esta questão, nomeadamente através do lançamento oficial do Relatório “Perseguidos e esquecidos?”, um estudo produzido de dois em dois anos a nível internacional pela Ajuda à Igreja que Sofre.
O Relatório, que aborda a situação dos cristãos perseguidos no mundo, vítimas da intolerância religiosa e do ódio à fé, é um dos documentos mais importantes produzidos com a chancela da Fundação AIS e permite compreender em pormenor como é que tem evoluído a violência contra a comunidade cristã.
Além da apresentação do Relatório, centenas de igrejas e monumentos vão ser iluminados de vermelho em algumas das principais cidades do Planeta como sinal dessa violência e do martírio que as comunidades cristãs sofrem em várias regiões do globo. Será assim em Portugal, Áustria, França, Alemanha, Brasil, Austrália, Itália, Reino Unido, ou Canadá, entre muitos outros países.
No ano passado, a Basílica dos Congregados, em Braga, e o Monumento ao Cristo Rei, em Almada, na Diocese de Setúbal, foram dois dos monumentos que estiveram também iluminados de vermelho, simbolizando a cor do sangue dos mártires, sendo que, em várias paróquias e movimentos em Portugal, decorreram também momentos de oração pelas vítimas da perseguição religiosa no mundo.
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