PORTUGAL: Fundação AIS vai lançar dia 22 em Lisboa mais um Relatório sobre Liberdade Religiosa

PORTUGAL: Fundação AIS vai lançar dia 22 em Lisboa mais um Relatório sobre Liberdade Religiosa

O Relatório Internacional sobre a Liberdade Religiosa no Mundo, elaborado pela fundação pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre, vai ser lançado a nível mundial no próximo dia 22 de Junho em Lisboa e em várias capitais em 10 países e em três continentes.

Lisboa, Madrid, Roma, Berlim e Paris são algumas das cidades onde, na próxima quinta-feira, dia 22 de Junho, a Fundação AIS vai lançar o Relatório sobre a Liberdade Religiosa no Mundo. Ao todo, serão 10 países em três continentes e em sessões que vão contar com figuras públicas de relevo, como é o caso do Ministro dos Negócios Estrangeiros de Itália e do Cardeal Mauro Piacenza, que vão participar no evento na Embaixada italiana na Santa Sé, ou de Augusto Santos Silva, o presidente da Assembleia da República de Portugal, que vai participar na sessão em Lisboa, que terá lugar no Palácio de São Bento.

Em comum a praticamente todas estas sessões participarão figuras da Igreja Católica que testemunharão a realidade por vezes dramática do que significa a violação da liberdade religiosa nos respectivos países.

É o caso, por exemplo, de D. Laurent Dabiré, presidente da Conferência Episcopal do Burquina Fasso e do Níger, que vai estar presente em Paris, ou de D. Fernando Luiz Lisboa, que no Brasil vai falar sobre a sua experiência na Diocese de Pemba, em Moçambique, recordando os episódios dramáticos que ocorreram na província de Cabo Delgado desde que começou a insurgência terrorista em Outubro de 2017.

A Irmã Glória Narvaez Argoti, que esteve em cativeiro vários anos no Mali, após ter sido raptada por um grupo de jihadistas – e que escreveu o prefácio do Relatório – vai estar presente em Bogotá, na Colômbia, numa conferência inter-religiosa que incluirá elementos de outras confissões, nomeadamente o director de uma mesquita local. Chile, México, Panamá e Coreia do Sul são os outros países em que os secretariados locais da Fundação AIS irão apresentar o Relatório na próxima quinta-feira.

São Bento abre portas à Fundação AIS

Em Portugal, a sessão de lançamento do Relatório sobre a Liberdade Religiosa da Fundação AIS, no Palácio de São Bento, vai contar, além da presença do presidente da Assembleia da República, com o testemunho do padre espiritano Bernard Adukwu, oriundo da Diocese de Idah, na Nigéria, do presidente da Comissão para a Liberdade Religiosa, Vera Jardim, e do ‘publisher’ da Rádio Observador, José Manuel Fernandes, que fará a análise às principais conclusões do documento.

O Relatório, que já vai na décima sexta edição, é produzido a nível internacional por uma equipa pluridisciplinar e coordenado pela fundação pontifícia. Publicado de 2 em 2 anos, em vários idiomas e difundido em mais de duas dezenas de países, é o único estudo a nível internacional realizado por uma instituição católica que regista as violações ao nível dos direitos humanos, nomeadamente o direito fundamental da liberdade religiosa em todo o mundo, examinando a situação de todas as religiões numa análise a 196 países.

O estudo examina a situação em todos os países, realçando as práticas jurídico-institucionais restritivas e os casos socioculturais ou ideológicos que envolvam qualquer tipo de imposição, coerção, violação ou perseguição de indivíduos com base na sua religião, na sua fé ou nas suas convicções. Durante a sessão, que contará também com a presença de Catarina Martins de Bettencourt, directora do secretariado português da Fundação AIS, e terá início pelas 19 horas, será exibido um vídeo produzido pela Ajuda à Igreja que Sofre AIS com as principais conclusões do Relatório. A sessão terá transmissão em directo pelas redes sociais da Fundação AIS.

PA | Departamento de Informação da Fundação AIS | info@fundacao-ais.pt

Relatório da Liberdade Religiosa

No período em análise não se registaram casos significativos de discriminação por motivos religiosos nem abusos da liberdade religiosa que pudessem ser imputáveis ao Estado ou a outras entidades governamentais. Além disso, certos fenómenos nas sociedades ocidentais chegaram a Portugal, nomeadamente a progressiva marginalização da religião na vida pública e a legalização de certas práticas, como a eutanásia, que são contrárias aos princípios de várias religiões.

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