PORTUGAL: Fundação AIS desafia jovens da JMJ para a importância do apoio às comunidades cristãs perseguidas

PORTUGAL: Fundação AIS desafia jovens da JMJ para a importância do apoio às comunidades cristãs perseguidas

São Heróis da Fé, são perseguidos por serem cristãos e precisam de ajuda. Esta é, em síntese, a mensagem que a Fundação AIS quer fazer chegar aos jovens que, aos milhares, estão em Lisboa e vão participar na JMJ.

“Até onde vai a nossa coragem?” A pergunta aparece logo, em destaque, na primeira página do Boletim Especial que o secretariado português da Fundação AIS vai distribuir a milhares dos jovens que vão participam na JMJ de Lisboa e que tem início oficial amanhã, dia 1 de Agosto.

“Os Cristãos são a comunidade religiosa mais perseguida no mundo”, pode ler-se em seguida nesta pequena revista em que são recordados alguns exemplos de homens e mulheres que, em diversos países e continentes, têm enfrentado a mais dura violência apenas por causa da sua fé.

Procurando interpelar os jovens para esta realidade, que tantas vezes continua quase desconhecida da maioria da sociedade, a Fundação AIS lembra ainda a importância da ajuda a estas comunidades que, tantas, vezes, estão quase que abandonadas. Esta é uma “dura realidade” e nós “não podemos fechar os olhos à perseguição religiosa”.

Histórias concretas

Todo o Boletim Especial, que vai ser distribuído aos jovens essencialmente na Cidade da Alegria, um espaço onde a Fundação AIS terá um ‘stand’ junto ao Mosteiro dos Jerónimos, e na exposição “das Trevas à Luz”, nos Claustros do Convento da Graça, está marcado por esta linguagem desafiante, procurando-se que os jovens não fiquem indiferentes à situação em que se encontram tantos irmãos na fé em tantos países do mundo. E são dados alguns exemplos.

Francisco Faustino, uma das vítimas do terrorismo em Moçambique, que viu um dia o próprio filho ser decapitado durante um ataque à sua aldeia; Janada Marcus, uma jovem nigeriana que foi raptada e violentada pelos terroristas do Boko Haran; a irmã Meena Barwa, que sofreu também na pele a violência dos extremistas no seu país, a Índia, ou Rita Habib, que foi vítima dos fundamentalistas no Iraque, são apenas alguns dos exemplos de histórias concretas do sofrimento de cristãos no mundo ao longo dos últimos anos.

Fazer a diferença

Além destas histórias que são apresentadas, os jovens são informados também do alcance, também por vezes desconhecido, da ajuda que é providenciada através da generosidade dos benfeitores e amigos da Fundação AIS em todo o mundo. Desde a subsistência de sacerdotes e religiosas, ao apoio à construção de igrejas, capelas e seminários, à ajuda na evangelização, e ao apoio aos deslocados, às vítimas do terrorismo, são apresentados diversos exemplos de como a solidariedade dos benfeitores é materializada em ajuda concreta que faz a diferença para as comunidades cristãs no dia-a-dia.

Todos os jovens que recebem este Boletim Especial são convidados a fazer parte desta onda solidária que tem sido tão acarinhada pelo Papa Francisco. “A Fundação AIS é uma organização admirável!”, disse o Santo Padre. “As vossas crenças estão no coração da Igreja, vocês vão para junto da sociedade, estão próximos dos gritos e das lágrimas dos pobres. Dou-vos a minha bênção e a minha gratidão. E digo-vos: continuem a fazer um bom trabalho”, acrescentou o Papa Francisco numa mensagem enviada para a Fundação AIS e que é recordada também aos jovens que participam em Lisboa na JMJ.

PA | Departamento de Informação da Fundação AIS | info@fundacao-ais.pt

Relatório da Liberdade Religiosa

No período em análise não se registaram casos significativos de discriminação por motivos religiosos nem abusos da liberdade religiosa que pudessem ser imputáveis ao Estado ou a outras entidades governamentais. Além disso, certos fenómenos nas sociedades ocidentais chegaram a Portugal, nomeadamente a progressiva marginalização da religião na vida pública e a legalização de certas práticas, como a eutanásia, que são contrárias aos princípios de várias religiões.

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Papa Francisco

“Convido-vos a todos, juntamente com a Fundação AIS, a fazer, por todo o mundo, uma obra de misericórdia.” 
PAPA FRANCISCO

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