PORTUGAL: Eleição do novo Papa “marcou por completo” a peregrinação internacional da AIS a Roma, diz Catarina Bettencourt

Mais de mil benfeitores e amigos da Fundação AIS estiveram em Roma nos dias em que a Cidade Eterna esteve no centro da actualidade por causa do conclave e da eleição do Papa Leão XIV. Uma delegação portuguesa participou nesta peregrinação internacional em que houve muitos momentos de oração e de testemunho sobre a Igreja perseguida no mundo. Para a directora do secretariado nacional da AIS “ficou a certeza de que o trabalho e a missão da Ajuda à Igreja que Sofre vai continuar a ser determinante na vida da Igreja como foi até aqui”.

Foram dias históricos que ficarão, por certo, na memória de todos os que estiveram em Roma durante o conclave. Por coincidência, a peregrinação internacional da Fundação AIS à cidade eterna estava a decorrer quando os cardeais decidiram a eleição do novo Papa e isso acabou por emprestar um significado especial a este encontro de mais de mil benfeitores oriundos de 24 países onde a instituição tem secretariados, um dos quais é Portugal.

Foram dias de uma agenda muito preenchida, mas em que se rezou também muito. A Scala Sancta (os degraus que Jesus pisou a caminho do julgamento durante a sua Paixão), a Basílica de São João de Latrão (a catedral do Papa), a Basílica de São Pedro, a Basílica de Santa Maria Maior e o túmulo do Papa Francisco, foram alguns dos locais onde a AIS esteve presente, sem falar na Praça de São Pedro, para onde todos se dirigiram apressadamente quando correu a notícia na quinta-feira, dia 8, de que tinha saído fumo branco da chaminé da Capela Sistina.

Em Lisboa, os relógios marcavam 7 minutos depois das 17 horas. “Ver a multidão a correr em direcção à Basílica de São Pedro depois de a notícia do fumo branco ter começado a circular pela cidade foi um verdadeiro lembrete de quão sísmico esse momento realmente foi”, escreveu Michael Kelly, o responsável de relações públicas do secretariado da Ajuda à Igreja que Sofre da Irlanda, e que também integrou a peregrinação internacional a Roma. “Foi um momento de graça, que todos nós lembraremos e guardaremos nos nossos corações todas as vezes que virmos Leão XIV”, sintetizou por sua vez Marco Mencaglia, director de projectos da AIS. “E sentimo-nos muito próximos da nossa missão nas primeiras palavras de Leão XIV na homilia com os cardeais”, acrescentou Mencaglia ao portal de notícias do Vaticano, referindo-se à Missa celebrada logo no dia seguinte, sexta-feira, 9, na Capela Sistina.

“Ainda hoje não faltam contextos em que a fé cristã é considerada uma coisa absurda, para pessoas fracas e pouco inteligentes”, afirmou o Santo Padre nessa homilia. “São ambientes onde não é fácil testemunhar nem anunciar o Evangelho, e onde quem acredita se vê ridicularizado, contrastado, desprezado, ou, quando muito, suportado e digno de pena. No entanto, precisamente por isso, são lugares onde a missão se torna urgente, porque a falta de fé, muitas vezes, traz consigo dramas como a perda do sentido da vida, o esquecimento da misericórdia, a violação – sob as mais dramáticas formas – da dignidade da pessoa, a crise da família e tantas outras feridas das quais a nossa sociedade sofre, e não pouco”, acrescentou o Papa Leão XIV.

“ESTAMOS AO SERVIÇO DO PAPA”

Também a directora do secretariado português da AIS sublinhou essas palavras como um indicador claro da proximidade do novo Papa à missão e ao trabalho de todos os dias da Fundação AIS.

As primeiras palavras do novo Papa são muito positivas e são um indicador disso mesmo, pois o Santo Padre fez já questão de lembrar todos os que vivem em contextos onde não podem assumir a sua fé livremente. E depois, o facto de o novo Papa Leão XIV ter sido missionário no Peru, onde o seu trabalho, ao longo de vários anos, foi apoiado directamente pela Fundação AIS, é também um sinal muito positivo que nos entusiasma, mas que também faz aumentar a nossa responsabilidade.”

Sobre a peregrinação em si, Catarina Martins de Bettencourt diz que foi “inesquecível” e histórica e que agora todos estão mais “revigorados” no trabalho de apoio à Igreja que sofre no mundo, aos mártires do nosso tempo e em defesa da liberdade religiosa. “Foi inesquecível para todos esta peregrinação da Fundação AIS que coincidiu com a eleição do novo Papa. Ninguém imaginaria, quando tudo isto foi planeado, que uma delegação dos 24 secretariados da AIS iria estar em Roma durante o conclave. Foi mesmo inesquecível e histórico. Marcou por completo a peregrinação. Para todos nós, houve um revigorar de energia e ficou a certeza de que o trabalho e a missão da Ajuda à Igreja que Sofre vai continuar a ser determinante na vida da Igreja como foi até aqui. Sinto que foi verdadeiramente um encontro da grande família AIS”, disse Catarina Bettencourt.

A responsável sublinha ainda o facto de a AIS ser uma fundação pontifícia. “Estamos ao serviço do Papa, estamos ao serviço da Igreja que sofre no mundo, estamos ao serviço dos Cristãos perseguidos. Esta é a nossa missão e agora regressamos todos aos nossos países revigorados nessa certeza”, conclui.

Paulo Aido | Departamento de Informação da Fundação AIS | info@fundacao-ais.pt

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