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Folha de Oração Mensal
A oração é um dos pilares fundamentais da nossa missão. Sem a força que nos vem de Deus, não seríamos capazes de ajudar os Cristãos perseguidos e que sofrem por causa da sua fé. Para os ajudar, criámos uma grande corrente de oração e distribuímos gratuitamente a Folha de Oração Sementes de Esperança, precisamente porque queremos que este movimento de oração seja cada vez maior. Por favor, ajude-nos a divulgá-la na sua paróquia, grupo de oração, família, amigos e vizinhos.
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Como astros no céu
Neste mês de Dezembro, acorremos mentalmente aos acontecimentos que se deram na gruta de Belém, representamo-lo nos presépios que armamos nas nossas casas e nas nossas igrejas, e celebramo-lo nos santos mistérios da Missa de Natal. Na Missa torna-se presente e é verdadeiramente o Senhor, o mesmo que nasceu da Virgem Santa Maria, como cantamos no belo hino eucarístico composto por S. Tomás de Aquino: “Salve verdadeiro Corpo nascido da Virgem Maria” (“Ave Corpus natum ex Maria Virgine”).
O Natal é também a festa das luzes. Seguindo o ritmo da sucessão das Estações do ano, celebramos a vitória da Luz sobre as trevas, no solstício de Inverno: na noite mais longa, nesse mesmo instante as trevas começam a ser vencidas, porque a partir daí o dia não deixa de crescer até ao solstício de Verão, onde recomeça o seu declínio. O universo, do ponto de vista das ciências astrofísicas, talvez tenha tido o seu princípio no Big Bang, teorizado pelo cientista belga, o Padre Georges Lemaitre, que ele chamou como “hipótese do átomo primordial”, cujo quadro científico se encontra na teoria da relatividade de Albert Eistein. Na Sagrada Escritura, e logo, na teologia, a origem do universo está num acto criador de Deus, que tudo criou do nada (ex nihilo) pela Sua Palavra: “No princípio existia o Verbo; o Verbo estava em Deus; e o Verbo era Deus. No princípio Ele estava em Deus. Por Ele é que tudo começou a existir; e sem Ele nada veio à existência” (Jo 1,1-3). Porque tudo foi criado por Deus, esta é a sua origem transcendental, a criação pode ser um caminho que nos conduz ao reconhecimento da existência de Deus, Aquele que na plenitude dos tempos Se deu a conhecer em Nosso Senhor Jesus Cristo.
Foi em conformidade com este dado fundamental da fé, que os Padres da Igreja assumiram, purificaram e elevaram a linguagem teológica das festas pagãs que à sua maneira, imprópria e imperfeita, celebravam a vida e a morte, na sua tensão dialéctica. Os Padres da Igreja, e Santo Agostinho é uma testemunha privilegiada, cristianizaram as culturas antigas, “baptizaram” as festas pagãs, sobretudo aquelas que se situavam no ciclo das estações, à volta da luz e das trevas, da vida e da morte.
Para a visão cristã no mundo, o Natal celebra a Luz verdadeiramente vitoriosa sobre as trevas do pecado e do mal: “Jesus falou-lhes novamente: ‘Eu sou a luz do mundo. Quem me segue não andará nas trevas, mas terá a luz da vida.’” (Jo 8,12)
Essa luz continua a brilhar na Igreja, – na sublimidade da sua doutrina, que proclama a Verdade; na beleza da sua liturgia e na santidade dos seus filhos. Mas a luz que ela irradia não é sua, mas de Cristo, pois a Igreja é mistério lunar: assim como a Lua não tem Luz própria, mas reflecte, como num espelho, a Luz do Sol, assim é a Igreja: “A luz dos povos é Cristo: por isso, este sagrado Concílio, reunido no Espírito Santo, deseja ardentemente iluminar com a Sua luz, que resplandece no rosto da Igreja, todos os homens, anunciando o Evangelho a toda a criatura (cfr. Mc 16,15)” (LG 1).
Esta luz deve reflectir-se no rosto dos fiéis, que no baptismo receberam o dom da fé, a praticam fielmente, ou seja, na fidelidade aos seus compromissos. A fidelidade é a vitória do amor sobre o tempo, porque a fé deve ser animada pela caridade.
Na sua carta aos Filipenses, num tempo, que, na distância dos milénios, não é assim tão diferente do nosso, S. Paulo dirige estas muito sugestivas palavras: “trabalhai com temor e tremor pela vossa salvação. Pois é Deus quem, segundo o seu desígnio, opera em vós o querer e o agir. Fazei tudo sem murmurações nem discussões, para serdes irrepreensíveis e íntegros, filhos de Deus sem mancha, no meio de uma geração perversa e corrompida; nela brilhais como astros no mundo” (Fl 2,12-15).
Pe. José Jacinto Ferreira de Farias, scj
Assistente Espiritual da Fundação AIS
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