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A história de Farah Shaheen, uma jovem cristã raptada no Paquistão
Em muitos países onde as minorias religiosas são tratadas como cidadãos de segunda classe, seguir a Cristo coloca as mulheres e as meninas em risco de serem alvo de abuso sexual por predadores que obrigam as suas vítimas a casarem-se com eles e a converterem-se ao Islão.
CINCO MESES DE TERROR
16 Fev 2021: Tribunal anula casamento de menina cristã de 12 anos que a polícia encontrou acorrentada
Farah Shaheen (no centro) junto da sua família após o tribunal ter declarado inválido o casamento com um homem muçulmano. “O nosso anjinho regressou a casa” disse o pai de Farah.
REVOLTA E FRUSTAÇÃO
O pai de Farah não esconde a sua revolta e frustração. Até hoje, não foi tomada qualquer medida pela polícia ou pelas autoridades judiciais contra o homem que raptou e violentou a sua filha. Trata-se de mais um crime sem castigo no Paquistão. A investigação da Fundação AIS permite concluir que esta é uma realidade de tal forma dramática que se pode falar mesmo em “catástrofe” ao nível dos direitos humanos. A história de Farah Shaheen mostra uma face oculta da perseguição contra as minorias religiosas, da perseguição contra os cristãos. Aconteceu no Paquistão, podia ter sido no Iraque, Síria, Egipto, Nigéria ou Moçambique… Não podemos mesmo é ficar indiferentes a esta realidade.
É PRECISO AGIR HOJE MESMO!
Comissão Nacional de Justiça e Paz de Lahore, no Paquistão, com o apoio da Fundação AIS está a promover um programa ambicioso para proteger as raparigas e mulheres oriundas das minorias religiosas, procurando sensibilizar a opinião pública e as autoridades para a urgência de mudanças na legislação em vigor no país. Ao todo foram apresentadas 15 recomendações para que o Governo possa agir com eficácia na luta contra as conversões, mas também contra os casamentos forçados de jovens e mulheres paquistanesas. Estas são algumas delas:
—> Criação de linhas de apoio; assistência imediata às vítimas e suas famílias, incluindo apoio jurídico; necessidade de se melhorar a resposta das autoridades, nomeadamente da polícia, sempre que ocorrerem casos de rapto; treino das forças policiais para a identificação mais rápida de casamentos fraudulentos e da existência de certificados de conversão falsos; assim como a inclusão da expressão “conversão forçada” no quadro jurídico nacional.
São necessários 75.000€
Outra grande prioridade da Fundação AIS apoiar a assistência pastoral, proteger os direitos e a emancipação dos Cristãos, em particular das jovens mulheres e as raparigas, numa sociedade onde são extremamente vulneráveis e marginalizadas.
—> O projecto irá apoiar cerca de 750 mulheres e raparigas cristãs, em cinco dos bairros mais pobres de Faisalabad, através de formação pastoral e desenvolvimento de aptidões, como aprendizagem no fabrico de velas, detergentes e artesanato, proporcionando-lhes assim a oportunidade de criarem o seu próprio negócio, para ajudarem também no sustento das suas famílias.
São necessários 22.000€
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