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Akash Bashir | Paquistão
Akash tinha 18 anos quando impediu um bombista suicida de entrar na nossa igreja em Lahore. Ele fazia segurança na igreja como voluntário. Naquele dia havia mais de 2.500 pessoas na Igreja católica de São João. A Missa estava a decorrer. Ele viu um homem a tentar forçar a entrada na igreja. O homem disse que tinha uma bomba, mas Akash não se afastou. Agarrou no terrorista para o impedir de entrar na igreja. O bombista fez-se explodir. Akash morreu imediatamente, mas salvou muitas vidas.
Foi um acto de amor. Akash era um jovem católico como eu. Também sofreu perseguição, ameaças e discriminação, apenas por seguir Jesus. A morte de Akash, tal como o martírio de tantos outros católicos no Paquistão, é a nossa inspiração, para aguentarmos até o fim. Na Paróquia de São João, mesmo depois do ataque e da morte de Akash, temos mais de 800 baptismos por ano.
Não podemos carregar esta cruz sozinhos. Podemos ser uma Igreja pobre em recursos, mas somos ricos na fé e no amor. Pergunto-me se seria capaz de fazer o mesmo que Akash. Até a conversão ao Islão facilitaria as nossas vidas; mas não o fazemos.
Sempre que penso na sua morte, recordo o Evangelho de São João: “Ninguém tem mais amor do que quem dá a vida pelos seus amigos.”
Não se esqueçam dos nossos irmãos e irmãs perseguidos! Eles dão a sua vida pela nossa fé, todos os dias.
Saiba mais sobre esta campanha de oração! http://martyrs.acninternational.org/pt/