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SENEGAL: Apoio ao apostolado de cinco Irmãs da Ordem de Santa Clara

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15 dezembro 2022
SENEGAL: Apoio ao apostolado de cinco Irmãs da Ordem de Santa Clara
SENEGAL: Apoio ao apostolado de cinco Irmãs da Ordem de Santa Clara

Desde o séc. XI que o Senegal tem tido uma forte influência muçulmana e hoje esta nação de 17.2 milhões de habitantes na África Ocidental é mais de 90% muçulmana, com o Sufismo, uma forma mística do Islão, espalhado por todo o país. Tradicionalmente, as relações entre Muçulmanos e Cristãos no país têm sido tolerantes e pacíficas. No entanto, aqui, como em inúmeras zonas de África, a forma do Islão vai-se tornando cada vez mais radical pela influência da Arábia Saudita.

Os Cristãos são de facto uma minoria de 5%, na sua maioria católicos. No entanto, a Igreja dirige numerosas escolas e instituições de caridade, como orfanatos e clínicas rurais, que estão abertas a todas as crenças religiosas. No coração destas actividades, o que as sustém e mantém cheias de vida, assim como a vida da Igreja, é a Oração. Pois nada frutifica sem a Oração.

Em Dezembro de 2020, para fortalecer este elemento contemplativo na vida da Igreja do Senegal, cinco Irmãs da Ordem de Santa Clara instalaram-se naquela que é hoje a sua casa provisória em Ndollor, na Arquidiocese de Dakar. Foram enviadas pela sua casa mãe de Abijan, na Costa do Marfim, para fundar uma nova casa no Senegal. O Arcebispo Benjamin Ndiaye de Dakar convidou-as na esperança de que a sua presença e a sua vida de Oração contribuísse para o acolhimento e enraizamento da mensagem do Evangelho nos corações dos fiéis.

Para já, as irmãs estão alojadas temporariamente. Vivem da terra, plantam ervilhas, amendoins e milho. Mas a vida é difícil. “É raro chover e só durante três meses no ano”, escrevem-nos. “A estação seca dura nove meses nesta região. Temos de confiar na Divina Providência e ter esperança que a próxima estação seja melhor.” Em cada dia, a vida aqui é pobreza e luta pela sobrevivência, não só para nós mas para todas as outras pessoas. Como congregação mendicante que somos, dependemos principalmente dos donativos que recebemos de várias fontes. Mas os agricultores locais são ainda mais pobres que nós e partilhamos com eles o pouco que temos. Além disso, somos uma fundação nova. Não é fácil construir um convento. Requer meios financeiros consideráveis, o que não facilita a nossa situação.”

As Irmãs têm um pequeno atelier onde fazem velas, bálsamos e artigos litúrgicos que vendem para a sua subsistência, mas as suas condições de vida são muito básicas. Muitas vezes não têm electricidade e têm de rezar o ofício da noite com as suas lanternas de bolso. Recorreram a nós numa confiança humilde: “Ousamos bater à porta da vossa instituição, o que significa dos vossos corações, para pedir um apoio financeiro a fim de que possamos comprar comida para nós e para todos os que vêm bater à porta do nosso convento. Ao ajudar-nos, também ajudam os membros oprimidos de Cristo.”

Não podemos desapontar as Irmãs e, assim, prometemos-lhes um apoio de 5000 € para o próximo ano. Quer ajudar-nos?

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Comentários

Total de 1 Comentário(s)
Nealtina
Ousadas e humildes! Parabéns, manas em Cristo. Estais a fazer uma boa e bela missão, o apostolado da presença. Coragem! Contem com a minha pobre oração
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O vosso amor ...

Migalhas dadas com muito amor

"Agradecimento ao Senhor pelo amor que nos tem, pela fé e pela comunhão que existe entre os homens que sentem e vivem o sofrimento dos outros. As notícias que a Fundação AIS nos dá todos os meses, fazem-nos estremecer. O filme que nos é apresentado inquieta-nos, ajuda-nos a descobrir Jesus Cristo no outro, e como ele sofre, não tem pão, está doente, marginalizado, comercializado, transacionado como se fosse um objeto. O grupo dos amigos da AIS de Ribeira dos Frades envia mais um cheque que vai junto com as nossas orações, são migalhas dadas com muito amor. Pedimos ao Senhor da Messe que vos ilumine, que envie o seu Espírito sobre a AIS, seus dirigentes e benfeitores, e a todos os homens de boa vontade."

Um grupo de benfeitores de Portugal
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