Perseguidos e Esquecidos?
Perseguidos e Esquecidos?
Relatório sobre os Cristãos oprimidos por causa da sua fé2017–19Um olhar sobre uma crise profunda
RESUMO DAS CONCLUSÕES
1. Após um período de genocídio no início da década, a perseguição aos Cristãos nos principais países do Médio Oriente, como por exemplo a Síria e o Iraque, diminuiu muito.
2. Apesar disso, o impacto deste genocídio, a continuação dos fluxos migratórios, as crises de segurança, a pobreza extrema e a recuperação lenta – significa que pode ser demasiado tarde para que algumas comunidades cristãs do Médio Oriente recuperem. Nalgumas vilas e cidades, a contagem decrescente para o desaparecimento do Cristianismo parece imparável.
3. A comunidade internacional mostra uma preocupação sem precedentes em relação à perseguição, mas já não tem muito tempo se quiser salvar o Cristianismo em muitas partes do Médio Oriente. As medidas tomadas até à data poderão não ser suficientes para garantir o futuro da Igreja nesta região.
4. Da Nigéria, na África Ocidental, a Madagáscar na África Oriental, os Cristãos, em algumas partes de África, estão ameaçados por islamitas que procuram eliminar a Igreja, seja pelo uso da força, ou por meios desonestos, incluindo subornar pessoas para que se convertam.
5. A perseguição contra os Cristãos agravou-se sobretudo na Ásia Meridional e Oriental. Esta é agora a região mais crítica a nível de perseguição.
6. Ataques a igrejas no Sri Lanka e nas Filipinas mostram que os Cristãos da Ásia Meridional e Oriental enfrentam uma ameaça em três frentes: do extremismo islâmico, do nacionalismo populista e dos regimes autoritários.
7. Há uma unidade cada vez maior de objectivos entre grupos religiosos nacionalistas e governos, o que representa uma ameaça crescente – e em grande parte não reconhecida – aos Cristãos e a outras minorias na Índia, Sri Lanka, Mianmar (Birmânia) e outros países principais na Ásia Meridional e Oriental.
8. Em todo o mundo, os Cristãos são o alvo preferido de extremistas militantes violentos que actuam sem limites e que olham para os Cristãos locais como uma alternativa legítima a um ataque directo ao Ocidente.
Periodo em análise: Julho de 2017 a Julho de 2019 (inclusive)